A água é fundamental e está presente na maioria dos processos de fabricação de alimentos, seja como ingrediente, água de aquecimento/resfriamento e higienização de equipamentos. Além disso, a qualidade do alimento está diretamente associada a qualidade da água. Visto que ela pode ser veículo de contaminação física (sujeira), química (metais pesados e afins) e ainda microbiológica por micro-organismos que diminuem a vida útil do alimento ou que causam doenças. Por isso a legislação brasileira estabelece que a água utilizada na produção de alimentos deve ser potável segundo a RDC n° 2914 de 12 de dezembro de 2011.
Ademais, devido a importância da água e sua ampla utilização o controle da qualidade da água se torna caso de saúde pública. Mas é sempre importante salientar o papel dos produtores na saúde púbica ao cumprir a legislação. A análise de potabilidade da água deve ser realizada pelo estabelecimento periodicamente.
Os minerais naturalmente presentes na água, como cálcio e magnésio aumentam a dureza da água. A concentração elevada desses minerais pode competir com agentes sanitizantes e diminuir a eficiência de higienização de alimentos e equipamentos. Além disso estes minerais podem causar incrustações nas paredes dos equipamentos, diminuindo a passagem de material e possibilitando a formação de biofilmes (filme formado pelo crescimento de micro-organismos na parede do equipamento causando resistência a higienização e consequentemente a vida útil do produto é reduzida).
BRASIL. Portaria n° 2914 de 12 de dezembro de 2011. Ministério da Saúde.
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