Que a tecnologia associada a produção de alimentos é um sucesso ninguém tem dúvida. Só na última década o número de novos produtos lançados no mercado que alia esses dois polos cresceu exponencialmente. Mas e para 2030, o que o mercado espera dessa alta tecnologia? Em que sentido caminharemos para melhorar ainda mais o uso dessas ferramentas? Confira!
Uma nova agricultura a revolução está começando.
Em 2030, os consumidores terão uma visão mais interessante sobre a agricultura. Além disso, terão mais uma oportunidade de experimentar e desfrutar seus benefícios devido a expansão da agricultura alternativa que será replicada em todo o mundo. Fazendas verticais, sistemas internos de hidroponia, fazendas de colheita robótica. Bem como outras inovações agrícolas de alta tecnologia aumentarão a oferta de frutas locais frescas, legumes, grãos e ervas.
Grandes redes varejistas de supermercados abrirão fazendas para oferecer aos consumidores o frescor de produtos recém-colhidos. Comidas, bebidas e empresas de serviço de alimentação e varejistas verão a harmonia oferecida por esses novos modelos e incorporarão em suas redes de fornecimento.
Entre 2025 e 2030, novas regiões de cultivo, como as da África e Índia e inovações agrícolas, como fazendas flutuantes! Surgirão para enfrentar crises globais de segurança alimentar. Enquanto isso, veremos ingredientes cultivados em lugares alternativos como subterrâneo, subaquático, e até no espaço. Empresas e marcas podem considerar essas fazendas inovadoras como novas fontes de ingredientes. Além disso, podem criar produtos que promovam o uso de ingredientes cultivados em lugares intrigantes como o deserto, no oceano ou subterrâneo.
Atualmente, as fazendas internas são limitadas por escopo e variedade de culturas. Por exemplo, Bowery Salsa é cultivada em fazendas verticais internas na cidade de Nova York, NY, e vendida para lojas locais. Na próxima década, tanto a engenhosidade quanto a necessidade levarão ao surgimento de mais fazendas e a expansão do leque de plantas que elas produzem.
Na ciência nós confiamos!
Pesquisas científicas e tecnológicas de inovações identificarão maneiras de cultivar ingredientes essenciais em áreas nem tão seguras da água e farão plantas mais resistente para padrões de condições climáticas extremas. O relatório da Economia do Clima, da ONU, observa que uma nova era de crescimento econômico pode vir do investimento na agricultura e florestas. Até 2030, as empresas do ramo de alimentos tomarão abordagens inovadoras que são sustentáveis e confiáveis para a cadeia de suprimentos.
Nos próximos 10 anos, os consumidores se tornarão mais adeptos a ciência e tecnologia pois elas virão garantir alimentos e bebidas mais acessíveis, seguros e nutritivos. A confiança da população em relação a ciência de alimentos e a tecnologia se fortalecerá à medida que se tornarem ferramentas vitais para economizar nosso suprimento de alimentos.
Mais áreas hospedarão inovações agrícolas até 2030.
Entre 2025 e 2030, novas regiões de cultivo, como as da África e Índia e inovações agrícolas, como como fazendas flutuantes, surgirão para enfrentar crises globais de segurança alimentar. Enquanto isso, veremos ingredientes cultivados em alternativa lugares como subterrâneo, subaquático, e até no espaço. Empresas e marcas pode considerar essas fazendas inovadoras como novas fontes de ingredientes e criar produtos que promovem o uso de ingredientes cultivados em lugares intrigantes como o deserto, em o oceano ou subterrâneo.
Os consumidores desconfiam de tecnologia em alimentos e bebidas.
Inovações científicas e tecnológicas que oferecem alimentos frescos e confiáveis servirão como embaixadores para começar a influenciar opinião do consumidor para que ele tenha menos medo. Hoje é preciso dar prioridade para etiquetas limpas pois os rótulos causam muita desconfiança e faz com que os consumidores tenham mais cuidado algo comprar um ‘processado’ (itens de alimentos, bebidas e serviços de alimentação). Voltando-se para fora, algumas marcas terão que direcionar suas mensagens para as outras vantagens desses alimentos e bebidas que são modificados, os famosos GMO, especialmente visando a sustentabilidade.
Essa mudança deve ser rápida pois segundo dados coletados pela Mintel Reports, 66% dos consumidores espanhóis discordam que carne feita em laboratório /cultivada / sintética é atraente, 47% dos consumidores dos EUA concordam que os non-GMO (produtos que possuem uma porcentagem mais baixa de GMO) alimentos são mais saudáveis do que alimentos geneticamente modificados (GMO), e que 42% de pais chineses de crianças de 0 a 3 anos queriam que os produtos nutritivos para os bebês não possuíssem GMOs.
A indústria de alimentos pode aprender com outras indústrias que destacam as vantagens do laboratório.
Fora da indústria de alimentos e bebidas, os “cultivados em laboratório” são posicionados como mais éticos, econômicos e eficientes do que as opções de origem natural. Por exemplo, a Couple é a primeira empresa a vender, exclusivamente, anéis de diamante cultivados em laboratório, sendo essa a alternativa mais acessível do que a mineração de diamantes. O Modern Meadow é uma nova Start-up biotecnológica de Jersey que produz couro sem animais, em um laboratório.
Portanto, precisamos estar prontos para os avanços que estão chegando. A cada década novas tendências surgem e nós não podemos ficar para trás. O mercado de alimentos está ligado ao mundo e as suas mudanças e nós da CETA Jr. também. Pois é como disse Alex Beckett, diretor da Mintel Food & Drinks, “[…]o setor será obrigado a elevar o papel da natureza, e os seres humanos, na narrativa dessas novas e modernas soluções. Transparência da informação é essencial para construir confiança num futuro onde os cientistas desempenharão um papel integral como agricultores.[…]”.
Você se vê no mercado em 2030? Precisa de ajuda para dar o passo inicial? Conte com a CETA Jr. !
Descubra agora as Tendências para 2020 no Ramo de Alimentos e fique ligado no nosso Blog para mais conteúdos.
Uma resposta