Talvez você já tenha pensado na quantidade de produtos repetidos em um mercado? Em quantos entram e saem de linha? Atualmente, a demanda dos consumidores por produtos diferentes e inovadores é evidentemente alta, contudo, muitas empresas continuam a criar produtos apenas para preencher uma lacuna mercadológica ou a replicá-los fazendo apenas alguns ajustes. Dessa maneira não se atinge um resultado positivo duradouro e isso ocorre pois se é levado em conta apenas o item final e não o valor para o usuário. Nas próximas linhas vamos te contar como o Food Design Thinking pode afetar positivamente no desenvolvimento e consequentemente na venda de produtos. Portanto, fique atento no post que a Ceta Jr preparou para você.
DESIGN THINKING
Primeiramente, para entendermos Food Design Thinking é necessário compreender sobre o que se trata Design Thinking. Resumidamente, o Design Thinking defende a importância da empatia do consumidor. Portanto, para ser capaz de desenvolver bons produtos as empresas precisam entender seus usuários; como eles pensam e o que eles sentem em relação a mercadoria que a companhia visa desenvolver. Ao assistir, ouvir e coletar histórias, a empresa pode capturar não só insights, mas também inspirações inesperadas a fim de criar inovações significativas.
FOOD DESIGN THINKING
De acordo com Francesca Zampollo, autora do livro ‘’Food Design Thinking: The Complete Methodology’’, Food Design Thinking é o processo que desencadeia a sobre tudo a criatividade e leva propostas não só inovadoras, como também significativas e possivelmente sustentáveis para novos pratos, produtos e serviços alimentícios, sistemas alimentares e qualquer coisa intermediária. Por outras palavras, Food Design Thinking nada mais é do que toda a lógica do Food Design aplicada no âmbito da alimentação.
Em suma, processos de inovação baseados na voz do consumidor oferecem novas oportunidades e um novo olhar para o domínio alimentar. Evidentemente, algumas iniciativas sempre falham, no entanto o foco em experimentos para encontrar erros o mais rápido possível, minimiza o custo de falha e impede grandes surpresas negativas perto do lançamento. Assim sendo, esta aprendizagem rápida implica em “etapas de teste-melhora-re-teste” ao passo que são conduzidas em interação com os consumidores.
Ademais, as equipes na área de Engenharia e Tecnologia de Alimentos desenvolvem produtos com os consumidores, não para eles. Uma vez que as empresas entregam os protótipos, observam e conversam com os consumidores é possível melhorar o produto e por conseguinte a venda deste.
FOOD DESIGN THINKING VS DESIGN THINKING
Salienta-se que o Food Design Thinking é um ramo específico de alimentos do Design Thinking. Assim sendo, o que torna o Food Design Thinking é uma série de ferramentas e técnicas projetadas especificamente para o ramo de alimentos. Ademais, essas técnicas são projetadas para estimular a criatividade em projetos relacionados a alimentos e não podem, por exemplo, ser usadas em um processo geral de Design Thinking. Embora seja apropriado usar um processo de Design Thinking para projetar ideias no âmbito alimentar, verifica-se que a adoção de um processo de Food Design Thinking levará a uma proposta melhor e mais coesa.
PODE ME DAR UM EXEMPLO?
Possivelmente você já deve ter visto grandes empresas no ramo de alimentos colocando em prática a metodologia do Food Design Thinking sem ao menos perceber. Por exemplo, uma votação levada ao público para saber qual sabor de determinada mercadoria os usuários gostariam mais ou produtos inicialmente limitados para testar sua aprovação diante do público consumidor. Por tanto, incluir a voz do consumidor no processo de desenvolvimento é de extrema importância dentro da Industria e Tecnologia de Alimentos. Com a finalidade de vender as mercadorias de forma prospera é necessário fazer com que os consumidores testem os produtos e em seguida expressem suas opiniões.
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