Antes de mais nada temos que entender que aromatizantes são substâncias ou misturas de substâncias com propriedades odoríferas e/ou sápidas. Capazes de conferir ou intensificar o aroma e/ou sabor dos alimentos. Mas basicamente eles são captados pelo olfato, onde o cheiro já aguça o sabor do alimento ou da bebida, como exemplo nos biscoitos, cafés, bolos, chocolates e etc. Quando compramos um iogurte de morango a expectativa que temos é que ele seja rosado ou venha logo com o cheiro de morango, as indústrias recorrem a aromatizantes para desempenhar esse papel.
Segundo o agrônomo Jonas Paschoal, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), “Aditivos como esses não têm o propósito de interferir no valor nutricional do alimento. Seu papel é tecnológico”.
Para o regulamento os aromatizantes se classificam em:
- Naturais: Extraídos diretamente de vegetais, geralmente sob a forma de óleos.
- Artificiais: produzidos sinteticamente, tendo uma estrutura química não encontrada na natureza.
- Idênticos aos naturais: Produzidos sinteticamente e com uma estruturação química igual ao composto natural.
- Naturais reforçados: aromatizantes naturais aos quais são adicionadas substâncias sintéticas.
Independe de que tipo seja os aromatizantes podemos dizer que todos os aromas são seguros se tiverem sido formulados com substâncias aprovadas por órgãos internacionais como JECFA ou pelo comitê de especialista aditivos da Organização Mundial da Saúde, onde lá é avaliado a segurança do aroma e se é considerado tóxico.
Muitas pessoas tem a dúvida se a ingestão desse aditivo é prejudicial a saúde, as indústrias costumam usar uma quantidade razoável de aromatizantes alimentares em sua composição, o que não é ruim à saúde, como muitas pessoas alegam. Mas podemos afirmar também que as quantidades utilizadas são pequenas e as indústrias estudam em cada uma das composições de aromas com o intuito de verificar o grau de pureza delas e a dosagem correta.
Portanto, os aromatizantes tem por função dar gosto e cheiro aos alimentos industrializados, realçando o sabor e o aroma. Ou seja, fazem com que os alimentos industrializados fiquem mais parecidos com os produtos naturais, ajudando na aceitação do produto pelo consumidor. Os consumidores estão cada vez mais conscientes e interessados em produtos saudáveis, porém sem desprezar o aspecto organoléptico que dever ser característico e padronizado.
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