A análise sensorial é uma ferramenta indispensável na indústria de alimentos, dado que sua função é monitorar e avaliar a reação das pessoas em relação a um certo alimento. Por exemplo, imagina comprar um alimento com uma aparência maravilhosa e ao abrir o produto o odor não está nada agradável. Como o consumidor se sentiria? Provavelmente enganado. Analogamente é esperado que ele não comprasse novamente o produto, dessa forma, o exemplo só reforça a importância da análise sensorial, uma vez que ela utiliza de aspectos como aparência, cor, textura, odor e sabor para sua realização. Ficou curioso para saber mais sobre esse assunto? Segue o texto abaixo.
A técnica de análise sensorial é fundamental para determinar a aceitabilidade e qualidade dos alimentos. A princípio, ao pensar em lançar um produto alimentício para o mercado, o produtor passa por diversos dilemas. O produto vai vender bem? As pessoas irão sentir vontade de consumir esse produto? Essas são algumas das perguntas que surgem nesse momento. Sem dúvida, a análise sensorial nasceu para solucionar esses questionamentos. Segundo São Tomás de Aquino “Nada há no intelecto que antes não tenha passado pelos sentidos”, assim a frase só reforça a importância dos sentidos na hora de formular uma ideia sobre certo alimento.
Existem laboratórios específicos para a realização de análises sensoriais para um alimento, visto que, uma equipe capacitada efetuará métodos diversificados com a finalidade de avaliar esse produto. Além disso, a análise sensorial engloba muitos aspectos como, por exemplo, estudos de tempo de vida útil, especificações e controle da qualidade, reformulação do produto, entre outros.
Principais métodos sensoriais aplicados:
- Discriminativos – Estabelecem diferenças qualitativas e/ou quantitativas entre amostras, os mais utilizados são: triangular, comparação pareada, comparação múltipla e ordenação.
- Descritivos – são as formas mais amplamente utilizadas na análise sensorial. Descrevem qualitativa e/ou quantitativamente as amostras. Alegação do odor e gosto, das propriedades de textura, aparência e sabor. Os mais utilizados são: perfil de textura e Análise Descritiva Quantitativa.
- Afetivos – Foco na opinião pessoal. Os mais utilizados são: preferência pareada, aceitação por escala hedônica, ordenação de preferência e aceitação por escala de atitude. É também chamado teste de consumo.
Para os profissionais da área de alimentos ou para as pessoas interessadas em se aprofundar ainda mais no assunto abordado, no livro “Análise Sensorial de Alimentos” de Silvia Deboni Dutcosky fala detalhadamente sobre o assunto. Ele pode ser encontrado totalmente em português no seguinte link (https://www.editoraufv.com.br/produto/analise-sensorial-de-alimentos-5-%20edicao/1110478).
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Continue lendo um pouquinho mais sobre o assunto no texto Teste de Aceitação: O que muda no meu investimento?
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