Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 20% dos alimentos produzidos são perdidos por deterioração (mudança nas suas características químicas, físicas e nutricionais). Quando os alimentos não podem ser submetidos a processos físicos e/ou biológicos de conservação, é necessário o uso de conservantes. Mas o que são conservantes? Os conservantes químicos são aditivos que impedem ou retardam as alterações provocadas por microrganismos. Bem como fungos, leveduras e bactérias ou enzimas que prejudicam o alimento que é rico em nutrientes.
O conservante mais antigo é o cloreto de sódio, usado durante séculos para prevenir a degradação de alimentos. Atualmente, a classe mais utilizada é a dos ácidos orgânicos e seus derivados (sais, ésteres, etc.), embora outras classes sejam, também, amplamente utilizadas, como a de sulfitos e a dos nitritos/nitratos. A escolha adequada de um aditivo deve ser feita com base em alguns fatores, tais como o tipo de microrganismo a ser inibido, pH do alimento e quantidade de água, a facilidade de manuseio, o impacto no paladar, o custo de utilização, e a sua eficácia.
Faz mal para saúde?
Esse aditivo pode fazer mal à saúde? Não precisa ter medo de conservantes! Tais compostos passam por anos e anos de testes antes de receberem a liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Esses procedimentos seguem padrões internacionais e determinam, por exemplo, qual o tipo de conservante pode ser usado em cada alimento e qual quantidade máxima é segura. No Brasil, eles apresentam códigos específicos, e para saber quais conservantes estão presentes em um produto com código, deve-se consultar a tabela disponível no site da Anvisa.
Com a utilização do conservante, o que ele vai agregar em meu produto?
Evitará a proliferação de fungos e bactérias, aumentando o prazo de validade do seu produto, além de conservar as características originais do alimento.
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