Tecnologia Blockchain e o Mercado de Alimentos

Tecnologia Blockchain e o Mercado de Alimentos

Você já ouviu falar na tecnologia blockchain? Com o crescimento do mercado de criptomoedas, cada vez mais pessoas têm se interessado por este assunto. No ramo de alimentos, essa tecnologia promete facilitar alguns desafios que a indústria vem enfrentando, tal como tornar mais adequada a rastreabilidade de seus produtos. Dessa maneira, além de visar à segurança dos consumidores, mostram-se mais transparentes em relação ao processamento de seus produtos.

O blockchain é uma tecnologia que visa à descentralização como medida de segurança, sendo utilizada para fazer transações de forma mais confiável. Pode-se comparar a um “livro razão” – como os de escritórios de contabilidade e cartórios – no qual é possível registrar e compartilhar, em tempo real, transações realizadas diretamente entre duas partes, ou seja, sem o intermédio de terceiros. Sendo assim, a tecnologia blockchain cria uma cadeia contínua de confiança em que um ativo – seja de qualquer valor – pode ser compartilhado por todos, sejam eles um grupo de instituições ou indivíduos.

Está se perguntando o que este conceito tem a ver com a indústria alimentícia?

De modo geral, a tecnologia blockchain pode facilitar o controle de qualidade dos alimentos, proporcionando mais rastreabilidade do ciclo de vida dos produtos e reforçando medidas contra fraudes. Estes recursos de criptografia propiciam uma melhor precisão de dados como fonte do alimento, qualidade, temperatura de trânsito e frescor. Essas informações, certamente, aumentam a confiança tanto por parte de quem compra, quanto de quem vende.

Quando uma irregularidade é detectada na cadeia de alimentos, o sistema pode levá-lo ao ponto de origem, o que torna as investigações mais assertivas, reduzindo a necessidade de diversas conferências. Na prática, um supermercado pode acessar informações sobre a origem dos produtos comprados de um determinado fornecedor. O Walmart, por exemplo, já exige que os fornecedores de folhas verdes estabeleçam um sistema de rastreamento “farm-to-store” (da fazenda para a loja) baseado em blockchain. Assim, são capazes de identificar quais lotes de vegetais verdes folhosos podem estar contaminados por exemplo.

Já em relação aos consumidores, sabe-se que a demanda no Brasil e no mundo por produtos mais saudáveis, por exemplo, vem aumentando. Assim como empresas que respeitem as condições de trabalho e o cuidado com o ambiente. Então, ao ter a possibilidade de acompanhar o processo de como realmente os alimentos chegam até sua mesa, demonstra-se uma relação de maior confiança entre as marcas e os consumidores, agregando valor a produtos que cumprem o que prometem. Dessa forma, podemos concluir que o blockchain apresenta novas soluções para algumas dificuldades das organizações. Sua ideia descentralizadora, aberta e acessível permite que os dados ali contidos tendam a ser bastante confiáveis, tendo grande relevância no registro de transações e rastreabilidade na indústria alimentícia.

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