Proteína de ar: A Comida do Futuro

Proteína de ar: A Comida do Futuro

Segundo o estudo publicado na revista Plos One, em mundo mais populoso a produção de comida terá de crescer 80% até o fim do século. Ademais, uma startup finlandesa está trabalhando para criar uma fonte de proteína produzida com dióxido de carbono retirado do ar. Com isso, ela substituiria as proteínas à base de fontes animais ou vegetais.  

A proteína é feita com bactérias provenientes do solo e alimentadas com hidrogênio extraído da água por eletrólise. Além disso, os pesquisadores dizem que, se a eletricidade utilizada no processo vier de fontes solares ou eólicas, a comida poderá ser produzida com quase zero emissão de gases causadores do efeito estufa. Assim, esse fato já mostra indícios das vantagens dessa tecnologia, a sustentabilidade! Mas garanto que vai muito além das condições climáticas do planeta Terra.

Funciona da seguinte forma:

o CO₂ é extraído a partir da captura do carbono e, depois, esse elemento é combinado com água e outros nutrientes. Este processo, realizado pela start-up finlandesa Solar Foods, utiliza energia solar, fonte totalmente renovável. Uma das vantagens deste método é não depender de condições climáticas e solo fértil, diferente da agricultura.  

Uma outra start-up que vem investindo nessa tecnologia é a Air Protein, dos Estados Unidos. Com a estimativa do aumento da população mundial – 10 bilhões de pessoas até 2050, é necessário aumentar a produção de alimento. Porém, têm-se um empecilho: não se pode ampliar muito a utilização da terra. É pensando nessa necessidade mundial que a empresa vê as “carnes de ar”, elaboradas a partir dessa proteína, como a solução para essa problemática.

Qual a composição da proteína de ar?

Desde já a proteína de ar é composta por 50% de proteínas, 25% de carboidratos e 10% de lipídeos. Se assemelha a uma farinha e, o melhor, não possui gosto, podendo ser usada nos mais diversos produtos. Assim como da mesma forma que vem crescendo o mercado de “carnes de planta”, acredita-se que a “carne de ar” será a próxima tendência. Enfim, uma tecnologia que não conta com sofrimento animal e nem contribui para o esgotamento dos nossos recursos naturais. 

E, além de tudo, se garante um alimento com boa qualidade nutricional para o consumidor. Esses motivos fazem com que a produção dessas proteínas sejam uma solução a longo prazo para suprir as necessidades nutricionais e reduzir danos ao planeta. Com isso, podemos observar que essa nova proteína é uma tendência sustentável para as próximas décadas e mudará a forma que lidamos com a alimentação. 

Estamos em constante mutação, cada vez mais com novas exigências por parte dos consumidores e é preciso se adaptar. Ainda pode demorar para surgir o “boom” dessas novas proteínas, mas nem por isso devemos ficar na inércia. Quer investir na sua marca e melhorar seus resultados? A CETA Jr. te ajuda! Entre em contato conosco e faça um diagnóstico gratuito!

Gostaria de conhecer sobre outras curiosidades? Se liga no post sobre os MITOS x VERDADES na Indústria de Alimentos

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