Os pigmentos são uma farta fonte de estudo no setor alimentício, sendo usado nos mais variados produtos. Seu valor recebe cada vez mais destaque no Brasil, o que instiga as pesquisas.
O que são pigmentos?
Pigmentos são substâncias que podem ser orgânicas ou inorgânicas, sintéticas ou naturais que quando aplicadas a um alimento lhe conferem cor. Além disso, elas não só conferem, como também podem reforçar a cor vivente. Bem como, dar identidade a um produto e repor cores perdidas em algum tipo de preparo.
Pigmentos e suas classificações
- Orgânico natural: São os corantes dispostos na natureza, que podem ser de origem vegetal ou animal, porém são mais instáveis em relação aos sintéticos.
- Orgânico sintético: São os corantes feitos sinteticamente, divididos em dois tipos: o sintético artificial, que não é visto em produtos naturais. E o sintético igual ao natural, onde o seu princípio ativo é igual ao orgânico natural.
- Inorgânico: Corantes vindos de substâncias minerais exposto a processos de purificação para ser posto na indústria alimentícia.
- Caramelo: Corante natural vindo do aquecimento de açúcares a temperaturas maiores aos dos pontos de fusão
Aplicações na indústria
É bem comum encontrar pigmentos em forma de pó, visto que a indústria tem a opção de fazer uma dispersão ou dissolução até atingir o ponto desejado para a aplicação. Também podem ser vendidos na forma líquida ou em pasta e essas formas prontas para o uso são dotadas com aditivos, estabilizantes ou outros itens. Além disso, são muitos os ramos que utilizam os pigmentos em seus produtos como indústrias de plásticos, cosméticos, tintas, cerâmicas, etc.
Implicações no consumidor
Nossos sentidos captam cerca de 87% de suas ideias pela visão, 9% pela audição e os 4% restantes por meio do olfato, do paladar e do tato. Sabendo disso, as cores nos alimentos despertam uma noção diferente no comprador, tornando o produto mais aceitável, vívido e tentador.
Entretanto, esse show de cores pode parecer inofensivo, mas pode causar diversas reações ao consumidor como:
- Alergias;
- Enjoos;
- Irritações na pele;
- Casos mais sérios quando tragado em grandes acervos.
É por isso que as indústrias devem seguir as taxas exigidas pela lei, assim como é imposto ao produtor, informar ao consumidor a presença desses corantes e suas especificações em cada rótulo.
Um ponto sério é que existem alguns corantes sintéticos usados no Brasil, mas banidos em países como EUA e Noruega. Por exemplo, a Azorrubina e o Ponceau, ambos trazem um tom vermelho ao alimento. Por isso, muitos fabricantes preferem usar os corantes naturais que além de serem vastos na natureza, podem trazer bons nutrientes ao produto.
Podemos citar corantes naturais como a clorofila, carotenoides e antocianinas que fornecem importantes funções antimutagênicas, antigenotóxicas e antioxidantes, que cuidam contra radicais livres e células do câncer.
Cada corante tem seus prós e contras, seja em constância, traços nutricionais ou produção. Quer saber mais sobre como eles podem afetar o seu produto? Deseja adicionar corantes, mas não sabe qual seria a melhor opção? A CETA Jr. pode te ajudar! Entre em contato conosco e saiba mais.