Covid-19 X Alimentação: Como Evitar a Propagação em Home Office?

Covid-19 X Alimentação: Como Evitar a Propagação em Home Office?

Em virtude da pesquisa da consultoria Betania Tanure Associados (BTA), destaca-se que o modelo de trabalho home office se tornou padrão para ao menos 43% das empresas brasileiras durante a pandemia do covid-19. Isto quer dizer que essas empresas e seus colaboradores tiveram que se adaptar com o trabalho a distância e adquirir medidas de proteção.

Mas como o vírus interfere na alimentação?

Acima de tudo, grande parte dos serviços de alimentação e estabelecimentos passaram a vender alimentos pela internet. Não só ofereceram sistemas de delivey e drive thru como também firmaram parcerias com aplicativos de entrega rápida. Porém, a falta de informação a respeito da higienização no preparo, entrega e também ao adquirir os alimentos, com certeza, podem influenciar diretamente na saúde de todos.

As embalagens podem ser veículos de contaminação?

De acordo com pesquisas publicadas no New England Journal of Medicine, nota-se que o covid-19 é viável por até 72 horas em plásticos e aço inoxidável e 24 horas em papelão. Dessa forma, a quantidade de vírus existentes nas superfícies diminui com o passar das horas, contudo evitar o contato e realizar a desinfecção deles, certamente contribuirá para um baixo risco de contaminação.

O que é realmente necessário para manter a segurança?

  • As indústrias de alimentos devem adotar as Boas Práticas de Fabricação (BPF), a fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos produtos. Além disso, acessando o Ebook: BPF em Tempos de Crise: COVID-19 você fica informado sobre a atual situação do mercado.
  • Nas entregas de serviços delivery ou drive thru, destaca-se o uso de álcool 70%, higienizar as mãos com água e sabão e ainda utilizar a máscara. Bem como, priorizar o pagamento virtual, porém se necessário efetuar pessoalmente, manter a distância mínima de 1 metro da outra pessoa.
  • Sempre que receber produtos alimentícios em casa, é de salientar lavar bem as mãos, higienizar as embalagens, como também os demais utensílios utilizados na refeição com álcool 70%. Assim como deve-se transferir o alimento adquirido para outro recipiente, já que é importante descartar a embalagem de origem.

Ademais, pesquisas conduzidas pelo núcleo da USP, constata-se que o consumo médio de alimentos mais saudáveis subiu 4,4% durante a pandemia no país. Logo, é de extrema importância o saneamento correto de frutas, legumes e hortaliças, uma vez que são um dos principais canais de contaminação.

Então o que precisa ser feito?

Efetivamente, outras medidas devem ser adotadas em refeições preparadas em casa. Enquanto não há evidências que o covid-19 possa ser transmitido por alimentos, é de referir que o principal local de ocorrência de doenças de origem alimentar é nas residências. Em conformidade com a Vigilância Epidemiológica das DTA no Brasil, verifica-se que a predominância é de 36,5%, seguidas dos Restaurantes e Padarias (similares) com 15,4%.

Com o intuito de evitar uma contaminação, medidas como:

  • Alimentos cozidos devem, sobretudo, atingir 70ºC em todas as suas partes.
  • Aqueles consumidos crus devem ser lavados e sanitizados com componentes clorados, bem como a água sanitária.
  • Evitar a manipulação de objetos, por exemplo o celular, no momento em que se prepara e consume os alimentos.
  • Ademais, lavar as mãos regularmente.

Desse modo, o modelo de trabalho home office induzido pela pandemia, sem dúvidas trouxe grandes mudanças para a indústria de alimentos e também para a saúde pessoal.

Ficou fácil compreender que não existe uma fórmula para evitar a propagação do covid-19. À medida que os cuidados com a limpeza e sanitização aumentam, não só alavancará o seu negócio com a segurança e qualidade alimentar, mas também reduzirá as contaminações por doenças transmitidas por alimentos (DTA).

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Por último, acompanhe o nosso blog! Estamos sempre atentos às inovações e trazendo as informações para você. Fique ligado em temas como: Ebook: BPF em Tempos de Crise: COVID-19 e Indústria de Alimentos, Pandemia e os EPIs.

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