Adoçantes Artificiais: O Quanto Beneficiam Sua Dieta?

Adoçantes Artificiais: O Quanto Beneficiam Sua Dieta?

Em primeiro lugar, quando se começa uma dieta, sempre é tido em mente que doces e açúcar são nossos principais inimigos na perda de peso. Sendo assim, alguns dos principais substitutos são provenientes diretamente de frutas ou do nosso clássico adoçante. Mas até onde os adoçantes realmente nos fazem bem?

O Que São os Adoçantes artificias?

Adoçantes são substâncias químicas extraídas ou não de produtos naturais utilizados principalmente para substituir total ou parcialmente o açúcar. Tendo mais poder de adoçamento que a sacarose e outros açúcares comuns, é um substituto poderoso que não necessita de grande quantidade para ter o mesmo efeito. Contudo, estudos recentes mostram que alguns dos componentes presentes em adoçantes podem ser cancerígenos, como o aspartame.

Estudos e Resultados

Dois orgãos internacionais (o IARC e JECFA) realizaram estudos separados e constataram que o produto tinha potencial risco cancerígeno:

  • O IARC indicou o aspartame como um produto cancerígeno para humanos pela primeira vez. Neste mesmo estudo também houve evidências limitadas de câncer em análises experimentais com animais.
  • Para a JECFA  o aspartame já havia aparecido em outros 2 estudos de produtos cancerígenos. Contudo, o comitê não julgou necessário diminuir a quantidade de ingestão diária aceitável atual do produto (0 – 40 mg/kg).

Regulamentação no Brasil

Hoje no Brasil, a ANVISA é responsável pela revisão e autorização de edulcorantes em produtos industrializados, incluindo suas definições de limites máximos. Atualmente, as diretrizes da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e da OMS orientam a avaliação, mantendo-se as mesmas. Existem diversos outros adoçantes liberados pela ANVISA que não tem a presença de aspartame e podem funcionar de forma similar como:

  • Sacarina: Descoberta em 1879 e usada em diversos preparos de assados;
  • Sucralose: Usada em vários produtos de panificação, chicletes, bebidas, gelatinas e sobremesas;
  • Neotame: Descoberto em 2002 e amplamente usado como adoçante e intensificador de sabor;
  • Estévia: Produto a base de uma planta chamada stevia, encontrada na América do Sul reconhecido o uso a partir de 2008 pela OMS;
  • Ciclamato: Um dos primeiros adoçantes descobertos, provado não ser um produto cancerígeno e aprovado em mais de 50 países. Diversos estudos comprovaram que mesmo o uso intenso ao longo de toda uma vida o produto não está diretamente ligado à formação de câncer em animais ou humanos.

Sendo assim, foi constatado que os adoçantes, mesmo que tenham um mínimo índice de estarem ligados a doenças, necessitam de uma ingestão acima do limite para causarem problemas. Seguindo as regulamentações de saúde e ingestão, são produtos que podem, sim, auxiliar na diminuição de problemas como obesidade e diabete.

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