Sorvete: Saiba Mais Sobre o Preferido do Verão!
Você já se perguntou como surgiu o sorvete? Como se fabrica esse doce muito presente no verão? O sorvete é um dos itens mais apreciados do mundo todo, presente em todas as culturas e seções demográficas, devido a sua ótima aceitação sensorial. Há sinais da existência do sorvete datando a mais de 4000 anos atrás, quando um doce à base de leite e arroz foi congelada na neve. Desse modo, o sorvete ganhou prestígio, mas apenas entre a nobreza, que podia dispor de leite e tinha como manter a neve até o verão, por meio de câmaras frigoríficas subterrâneas. Mas o que é o sorvete? O ramo de sorvetes cresceu muito desde sua descoberta e hoje de acordo com a RDC N ° 266, divulgada pela ANVISA, define-se sorvetes como itens congelados obtidos a partir de uma emulsão de gorduras e proteínas; ou de uma mistura de água e açúcares. Podendo-se incluir outros ingredientes desde que não descaracterizem o produto. Quais são os tipos de sorvetes? Os sorvetes, conforme a Portaria N º 379, de 26 de abril de 1999, são classificados pela sua composição como: Sorvetes de massa: são feitos com itens lácteos e outras matérias alimentares, nos quais os teores de gordura e proteína são total ou em parte não láctea, contendo no mínimo 3% de gordura e 2,5% de proteínas, podendo ser adicionados outros ingredientes alimentares; Sherbets: feitos com itens lácteos e outras matérias alimentares e que tem uma pequena porção de proteína e gordura, as quais podem ser total ou em parte não láctea, contendo no mínimo 1% de gordura e 1% de proteína; Sorbets: são feitos de polpa de fruta, sucos ou pedaços de frutas e açúcares; Picolés: são porções individuais de sorvetes, resfriadas até o congelamento da mistura homogênea ou não, de itens alimentares, com ou sem batimento. Ademais, pode-se classificar os sorvetes também de acordo com o seu processo de fabricação ou apresentação. Como ocorre a fabricação do sorvete? Embora a análise centesimal possa indicar que a tecnologia usada para fazer sorvetes seja um meio simples de mistura, o modo de fabricação comercial é bem mais complexo. Tendo como etapas: Pasteurização: Após os itens líquidos serem bem misturados e aquecidos, adiciona-se os itens secos. Este técnica térmica ajuda na destruição de microrganismos patogênicos; Homogeneização: Um fator crucial para a textura do sorvete é a finura da quebra e do grau de dispersão dos glóbulos de gordura. Assim, essa etapa visa reduzir o tamanho dos glóbulos de gordura; Refrigeração: objetiva evitar o crescimento de microrganismos, além de prevenir a viscosidade excessiva; Maturação: Consiste em manter a mistura a, por, no mínimo 4 horas, temperatura de 2 a 5 graus antes de congelar; Congelamento: A mistura é agitada e congelada para incorporar o ar e reduzir a viscosidade pela destruição dos aglutinados dos glóbulos de gordura; Embalagem: Após atingir a textura ideal, a mistura é fracionada e acondicionada nas embalagens finais. Dessa forma, um item ideal deve ter traços esperadas, quanto aos seguintes pontos de qualidade: sabor, corpo, textura, derretimento, cor, embalagem, teor microbiológico e composição. Gostaria de iniciar na área dos sorvetes? Já produz sorvetes e quer melhorar algum aspecto dos seus produtos? Então, entre em contato conosco! A CETA Jr. pode te ajudar! Confira o nosso Instagram (@cetajrconsultoria) e fique por dentro de todas as novidades do ramo alimentício. Confira aqui alguns textos relacionados a esse tema: Sorvetes Veganos: Um Mercado em Ascensão, Mercado de Sorvete: Como superar os desafios e se destacar.