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Tecnologia Luz UV-C: O Futuro da Conservação de Alimentos

Tecnologia Luz UV-C: O Futuro da Conservação de Alimentos

Há muitas formas de preservar os alimentos. O tratamento térmico, como por exemplo, a pasteurização e o não térmico como o uso de processamento de alta pressão (HPP). Porém essas técnicas muitas vezes são inviáveis. Dessa forma, uma outra opção muito eficaz e de baixo custo é a utilização da Tecnologia Luz UV-C (radiação ultravioleta germicida) em alimentos, sucos e produtos lácteos. Ademais, essa tecnologia é assegurada pela ANVISA, logo, por que não aproveitar dessa tecnologia para garantir a saúde dos alimentos? O que é Tecnologia Luz UV-C?  “A luz ultravioleta-C (UV-C) é uma alternativa não térmica emergente que oferece tratamento contínuo e economia de energia e flexibilidade de embalagem. Além disso, o UV-C a 254 nm é eficaz contra todos os patógenos de origem alimentar, microbiota natural, fungos e leveduras, com impacto mínimo na qualidade e nos atributos nutricionais.” Segundo a ‘Food Safety Brazil’, para uma tecnologia tão promissora, eficiente e de qualidade foram abordadas novas formas de aplicação no processo como em sucos e em produtos lácteos: Novas formas de aplicação Sucos –  De frutas e vegetais tratados a frio compõem um crescente mercado de sucos premium devido ao seu alto valor nutricional e benefícios à saúde. Os sucos são tratados usando tecnologias não térmicas que são consideradas opções de processamento mais avançadas, sem produtos químicos e sem calor. A tecnologia UV-C é eficaz contra patógenos comuns presentes em sucos, microflora natural, fungos e leveduras e prolonga sua vida útil. Leite – O tratamento com UV-C pode ser empregado como um método alternativo de pós-pasteurização para reduzir a contagem microbiana. Além da pasteurização normal e aumentar a vida útil do leite pasteurizado em pelo menos 30% sob refrigeração. O que é irradiação? A irradiação de alimentos é um processo físico de tratamento que consiste em submeter o alimento, já embalado ou a granel, a doses controladas de radiação ionizante. Com finalidade sanitária, fitossanitária e ou tecnológica. Esse é um processo alternativo capaz de prolongar a vida útil e melhorar a qualidade de vários tipos de alimentos. Visando reduzir significativamente as perdas pós-colheita. Além também de aumentar a qualidade higiênica e a competitividade dos produtos agropecuários no mercado internacional. O que a ANVISA nos apresenta? A Resolução n° 21 de 26 de janeiro de 2001, da ANVISA, (BRASIL, 2001), determina que, qualquer alimento pode ser irradiado desde que sejam observados os limites mínimos e máximos da dosagem aplicada. Sendo assim, a dose mínima deve ser suficiente para alcançar a finalidade pretendida e a máxima, inferior àquela que comprometeria as propriedades funcionais e/ou atributos sensoriais do alimento. Vantagens Segundo ao Programa de Educação Tutorial (PET) pela Universidade Federal de Goiás – UFG “Uma das vantagens da utilização da luz UV como germicida é o baixo custo de manutenção do equipamento e uma tecnologia “amigável”. Outrossim, ela elimina a necessidade de uso de muitos tratamentos químicos, enquanto assegura altos níveis de segurança. Beneficios: Não geram subprodutos tóxicos; Permitem desinfecções rápidas; Não apresenta resíduos de odor; Não necessita da estocagem de substâncias tóxicas; Utiliza pouco espaço; Elimina contaminantes orgânicos; Causa pequeno/mínimo impacto ambiental. Com isso, inativa a ação de bactérias patogênicas comuns como Cryptosporidium ou Giardia. De modo geral, sistemas de desinfecção por UV são fáceis de instalar, com mínimas paradas na planta de processamento; com pequena manutenção e de fácil uso pela equipe treinada. Desvantagens Por outro lado, a principal limitação dessa tecnologia, quando utilizada em alimentos é o baixo grau de penetração que dificulta o alcance da radiação por toda a carga microbiana existente no alimento. Desta forma, é importante que as superfícies sejam previamente livres de contaminantes com partículas maiores. Já para aplicação em líquidos turvos (mais viscosos) há a necessidade de maiores dosagens (mínimo de 400 J/m2). Porém, doses excessivas de luz podem provocar a (foto)oxidação com mudanças indesejáveis das características sensoriais do produto. Outra desvantagem para utilização em superfícies e embalagens é a pequena quantidade de equipamentos disponíveis no mercado e poucos estudos da ação UV sobre os diferentes materiais. Portanto, por se tratar de uma tecnologia nova, é importante que seja testada de acordo com o material de interesse antes de utilizar na planta. ” Em conclusão, a Tecnologia luz UV-C apesar de recente mostra – se eficaz contra patógenos e favorável na preservação de alimentos por promover economia e aplicabilidade em diversos produtos, alto nível de segurança, além de não gerar subprodutos tóxicos como foi mencionado pela PET. Veja mais em: Embalagem Bioativa: Novidade que Vende e Biossensor que Detecta Bactérias em Alimentos e Bebidas.  

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