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Óleos Essenciais: O Futuro da Conservação

Óleos Essenciais: O Futuro da Conservação

No decorrer dos últimos anos houveram grandes mudanças com relação ao hábito alimentar da população, certamente uma delas foi a conservação. Inicialmente a transição nutricional que a sociedade tem passado foi caracterizada por uma dieta calórica, rica em açúcares, gorduras, além de ser insatisfatória quanto ao aporte nutricional. Porém, com o passar do tempo e maior acesso ao conhecimento é notável que houve uma conversão ao consumo de alimentos naturais. Ou seja, alimentos com menor impacto no meio ambiente e principalmente funcionais. Dessa forma, quanto maior a quantidade de aditivos químicos, conservantes e gorduras, menor o interesse e engajamento para compra. Figura 1. Propriedades dos alimentos como nutracêuticos As indústrias de alimentos vem se adequando ao interesse público e às normas da OMS (Organização Mundial da Saúde). Com isso, foram desenvolvidos produtos com características como: Baixo teor de Sódio; Redução de gorduras; Isenção de aditivos. Certamente tem dificultado cada vez mais a preservação dos mesmos, pois sabemos que os aditivos auxiliam não só na aparência, mas também na durabilidade dos produtos. Considerando a baixa estabilidade da maioria dos alimentos industrializados, surgiu um novo problema. Dando início para seguinte pergunta: Como conservar estes alimentos? Estima-se que cerca de 30% das pessoas nos países industrializados sofram de doenças transmitidas por alimentos todos os anos. Logo, a baixa estabilidade dos alimentos decorrente da ausência ou falta de eficiência de métodos para controle microbiológico pode ser fatal à população. Considerando o fato, surge como medida paliativa a utilização de óleos essenciais para conservação dos alimentos. Curiosidades sobre o uso de óleos para conservação: São utilizados pelos chineses há mais de 4.000 anos; São extraídos de plantas aromáticas por processos de destilação, compressão ou uso de solventes; Apresentam atividade antimicrobiana frente a diversos microrganismos; São inibidores eficazes de crescimento de patógenos de origem alimentar. Apesar dos fatos citados, uma pesquisa realizada na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP relata que a utilização destes pode acarretar em mudanças extremas. Sendo estas, alterações nas propriedades sensoriais do produto, ou seja, cor, sabor e aroma. O que foi pesquisado? A pesquisadora Samantha Pinho em seu artigo publicado na revista Food Science and Technology investigou como seria possível ajustar o processo. A fim de aproveitar as propriedades dos óleos essenciais e ainda descartar os defeitos sensoriais causados no produto, iniciou o estudo através de técnicas de encapsulação. Como ocorreu o processo? O procedimento utilizado foi de nanoemulsification. Samantha cita no artigo que durante o trabalho foi possível identificar que o óleo essencial utilizado de forma nanoemulsionada apresentou potencial antioxidante e antimicrobiano in vitro. Portanto, os resultados apresentados são iguais aos do seu estado “livre”. Além disso, afirma que o produto cárneo utilizado no teste (patê de frango) foi preservado da Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Ambas bactérias que podem causar infecções graves e costumam estar presentes neste tipo de alimento. Conclusão: Logo, pode-se afirmar que a utilização de óleos essenciais em substituição a aditivos sintéticos como método de conservação não só é possível como está próxima. Dessa forma, a indústria de alimentos e as pesquisas científicas caminham em prol de produtos alimentícios diversos e condizentes com a preferência do público. Achou interessante essa nova forma de conservação? Nossa equipe também! Acompanhe nossos conteúdos em @cetajrconsultoria (Instagram) e em https://cetajrconsultoria.com/ (site) para saber mais sobre esse e outros assuntos

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