Indústria de Alimentos em 2030: Está Preparado para Investir no Futuro?
Quando se trata da indústria de alimentos, acompanhar as novas tendências, é muito difícil, não é mesmo? Quando você finalmente se acostuma com termos como “Clean Label”, surgem outros como “Proteínas de Ar”, “Food Frauds” ou até mesmo “Reciclagem Animal”. Mas o que significa tudo isso? Se agora, em 2020, já existem esses nomes inusitados, então o que devo esperar para 2030? O World Economic Forum (PARKER 2019) fez uma pesquisa envolvendo acadêmicos, consumidores e gestores empresariais sobre as previsões para a indústria de alimentos em 2030. Uma das considerações foi que os interesses de todos os envolvidos na cadeia produtiva serão conectados. Dessa forma, as interações entre empresas e stakeholders serão interligadas. Ainda que o estudo seja recente, será que essa observação é uma novidade? Felizmente não é algo novo. As indústrias de alimentos e bebidas não alcoólicas já lidam com essas condutas há muito tempo, o que trouxe mais desafios ao longo dessa década. Não se pode negar que enfrentar todos esses obstáculos é um grande desafio. Entretanto, tudo isso já prepara as empresas para introduzirem os conceitos de responsabilidade social e sustentabilidade em seus produtos, refletindo comprometimento e investimento no mercado consumidor. Como as grandes empresas estão se preparando para a próxima década? Hoje, a responsabilidade social das empresas se reflete em metas e indicadores, relacionados aos temas de sustentabilidade mais relevantes para uma empresa, a chamada matriz de materialidade. Para isso são analisados o grau de interesse dos stakeholders e o grau de impacto na empresa do tópico proposto. Quais assuntos merecem destaque e investimento na atualidade e no futuro? A saber, há uma grande diversidade e complexidade de temas que podem ser abordados na cadeia produtiva de alimentos, que afetam diretamente a estrutura organizacional das empresas. Certos pontos exigem investimento em departamentos e profissionais qualificados para reconhecer e analisar prioridades, de acordo com a demanda. Alguns dos principais tópicos são: Agricultura sustentável; Fraudes; Bem–estar animal; Contaminações; Emissões de gases de efeito estufa; Perdas e desperdícios; Rastreabilidade; Reciclagem de embalagens; Rotulagem; Saúde e segurança dos consumidores; Segurança dos alimentos; Tudo isso relaciona a produção de alimentos, a indústria, o varejo e o consumo, principais pontos da cadeia produtiva. Como a mudança na cadeia produtiva afeta a gestão empresarial? A criação de programas internos relacionados à matriz de materialidade promove o aumento no índice de trabalhos cooperativos, auxiliado pelas entidades setoriais. Como assim? Essa ação faz grandes empresas se associarem a fóruns, programas e protocolos. Permite a participação de grandes negócios em iniciativas organizacionais como Bolsa Floresta, The Sustantainability Consortium, Rede Rotulagem, Coalizão Embalagens, dentre outros. Assim sendo, a adesão de temas sustentáveis implica em desafios para as grandes indústrias de alimentos. É uma iniciativa árdua para as médias indústrias. No caso das micro e pequenas empresas, é praticamente inalcançável, sem investimento externo. Portanto, há um longo caminho a ser traçado pelas empresas até 2030. O que inclui cooperação com instituições de ciência e tecnologia de alimentos na criação de uma um leque de informações técnicas, que oferecem conhecimento necessário para apoiar as empresas. Dessa forma, será possível otimizar suas iniciativas a um menor custo. Também é importante apoio do poder público, elaborando novas normas, regulamentos e políticas. Quer saber mais sobre as novidades no ramo de alimentos? Deseja preparar a sua empresa para o futuro? Quer investir em sua produção? A CETA Jr. pode te ajudar! Entre em contato conosco e descubra as tendências para o seu mercado! Gostou do conteúdo abordado? Confira mais sobre alguns temas já abordados em posts do nosso blog: Clean Label: Nova Tendência Nutricional Proteína de ar: A Comida do Futuro Food Frauds: Será que estou sendo enganado? Reciclagem Animal: Agregação de Valor e Impacto