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Riscos a se Prevenir em um Estabelecimento de Culinária Oriental

Riscos a se Prevenir em um Estabelecimento de Culinária Oriental

Que a culinária oriental faz sucesso em todo o mundo a gente já sabe, mas será que todos estão cientes de duas peculiaridades? É normal ter dúvidas e todo empreendedor quer o melhor para o seu estabelecimento, quando se trata de manipulação e venda de alimentos crus muitos detalhes estão em jogo. Por isso a CETA Jr. reuniu algumas dicas iniciais para você que quer abrir o seu famoso “Japonês”, veja a seguir: Qual o principal risco que preciso cuidar com meus alimentos? Os principais inimigos da culinária oriental são os microrganismos, que são organismos que só podem ser vistos através do microscópio, como por exemplo vírus e bactérias, que podem ser encontrados em ambientes onde a higiene não foi feita corretamente ou quando o manipulador do alimento não seguiu os procedimentos corretos. Alimentos crus são mais suscetíveis ao crescimento microbiano, quando ocorre esse fator indesejável o consumidor corre o risco de se contaminar e contrair diversas doenças, como por exemplo, diarreias, vômitos e náuseas. Como posso ter o controle para que não ocorra o crescimento de microrganismos indesejáveis? É necessário ter todos os processos padronizados e uma equipe muito bem treinada. Alguns pontos críticos onde é necessária uma atenção especial são: pH do arroz; Temperatura do pescado; Descongelamento do pescado; Higiene do estabelecimento, do manipulador e das matérias-primas de origem hortigranjeira; Estoque/armazenamento; Coleta de lixo. Além dos microrganismos, preciso me preocupar com outras contaminações? Sim, ainda existem as contaminações químicas, que são provocadas pela utilização de produtos químicos, como por exemplo desinfetantes e outros produtos de limpeza e a contaminação física, que é provocada pode materiais que podem machucar o consumidor, como por exemplo plástico e bijouterias. Como posso garantir que meu estabelecimento e minha equipe estão aptos para trabalhar com esse tipo de culinária seguindo as boas práticas de fabricação? A utilização de um Manual de Boas Práticas de Fabricação é essencial para que o estabelecimento possa manter seus procedimentos padronizados, possuindo assim uma maior produtividade e uma segurança tanto para a equipe quanto para o consumidor. Além de um Treinamento de Higiene e Manipulação de Alimentos personalizado para que toda a equipe esteja apta ao trabalho. Gostou do Conteúdo? Saiba mais sobre as Boas Práticas de Fabricação em: A implicação da Boas Práticas Fabrição (BPF)

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BPF: Food Truck X Vigilância Sanitária

Boas Práticas de Fabricação: Food Truck X Vigilância Sanitária

Entende-se por Food Truck como uma cozinha móvel, de dimensões pequenas sobre rodas, que transporta e vende alimentos, baseada numa infraestrutura planejada para atender às necessidades de preparação e comercialização dos alimentos. Tal prática requer conhecimento sobre as legislações específicas e dos cuidados necessários para garantir a segurança e a saúde dos consumidores. Bem como, se atentar às normas é uma obrigação para garantir a qualidade dos produtos, a segurança alimentar e jurídica do seu estabelecimento. Dessa forma, conhecendo suas aplicações quanto ao comércio e a manipulação de alimentos, evita-se as penalidades quanto às infrações sujeitas a ocorrer. Deve-se submeter às exigências da ANVISA, incluindo a vigilância sanitária em âmbitos municipais e estaduais, assim como o cumprimento dos requisitos pelo Detran, Denatran e o Inmetro. Sua legalização gera um gasto de acordo com a legislação local e é necessário se inscrever na junta comercial do município, para requerer a solicitação paga do alvará de funcionamento. O Food Truck precisa conhecer as principais regras determinadas pela ANVISA, práticas e documentações aplicadas para esse tipo de negócio, como:  Equipamentos e utensílios: As lixeiras devem ter acionamento com pedal e de fácil acesso. As câmaras frias e equipamentos de congelamento devem estar em boas condições, com registro da frequência de higienização. Funcionários: Os colaboradores da manipulação de alimentos devem adotar procedimentos de higienização, seguindo as Boas Práticas de Fabricação (BPF). Manuseio de alimentos: Além de se atentar às regras de BPF, orientações como: utilizar produtos dentro do prazo de validade, adquirir produtos de origem animal que contenham o selo de inspeção, seguir as normas de descongelamento que podem estar listadas num Manual BPF, são práticas que devem ser seguidas. Documentos: A regra mais importante para que o estabelecimento funcione, está vinculada a documentação exigida pela ANVISA, pode variar conforme a legislação local regida pela vigilância sanitáriade atuação, com documentos como: CNPJ, alvará de autorização para o funcionamento e alvará da própria vigilância sanitária. Quer entender como toda essa burocracia funciona? A CETA Jr. pode ajudar o seu negócio, contate-nos pelo nosso direct. Quer saber mais sobre Boas Práticas de Fabricação? Veja em: A implicação da Boas Práticas Fabrição (BPF)

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Reciclagem Animal: Agregação de Valor e Impacto

Reciclagem Animal: Agregação de Valor e Impacto

O setor de Alimentos é um dos mais vastos e diversificados. Resultando em grande impacto na economia e abrangendo no geral desde a produção agrícola até o produto final nas prateleiras do mercado. Desse modo, a reciclagem animal, também conhecida como graxaria, é uma das ramificações importantes e pouco divulgadas da produção agrícola. Esta forma de reciclagem é dita como a transformação da matéria crua (rejeito de abatedouros) em proteínas, gorduras e minerais. Eles que se tornam a cadeia produtiva como insumo para diversos fins, sendo basicamente um ciclo ativo de transformações e reuso de matéria. Evitando, dessa forma, o impacto ambiental causado por estes resíduos de abate e agregando valor a estes subprodutos. Sobre o material: De acordo com a Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra), no ano de 2018 foram reciclados 12 milhões de toneladas de resíduos do sistema de abate animal. O Brasil processa em média 12,4 bilhões de quilos de matéria crua por ano. Esse material é transformado em rações pet, biodiesel, fertilizantes orgânicos, rações (para aves, suínos, peixes, camarões), também como sabões, detergentes, lubrificantes, corantes, entre outros produtos. Atualmente, em média 1 trilhão de quilos de alimentos produzidos no mundo são desperdiçados. Outrossim, uma das alternativas encontradas para redução do desperdício alimentar é o redirecionamento destes de maneira econômica e segura para alimentação animal. Graças ao avanço da ciência e tecnologia que contribuíram significativamente na produção e reciclagem de alimentos no mundo, hoje é possível utilizar a graxaria como prática sustentável. Visto que, a mesma tem um papel fundamental para redução do impacto ambiental causado pela produção de cárneos. Além disso, a matéria orgânica do descarte pecuário é rica em nutrientes que em excesso podem contaminar o ambiente como o carbono, nitrogênio e o fósforo. Porém essas substâncias após transformadas se tornam fonte de matéria prima segura para alimentação de outras cadeias. Em média 90% dos produtos advindos de reciclagem animal passam por inspeção federal, assegurando as boas práticas de fabricação e higiene. Dessa forma, é possível ter confiança de que além de todos os benefícios gerados ao meio ambiente também são fornecidos produtos de qualidade aos animais, viabilizando uma correta e saudável continuidade da cadeia produtiva. Com isso, nota-se que é de extrema importância valorizar e tornar conhecida a reciclagem animal também como seus métodos de preservação ao meio ambiente. Onde a caracterizam como prática rentável, sustentável, ecológica, e ainda, eficiente agente na recuperação e transformação de resquícios de alimentos em insumos para animais e até mesmo para manutenção de tarefas do nosso dia a dia. O que você como empreendedor ou consumidor tem feito para auxiliar neste tratamento de resíduos/restos de alimentos? Conta pra gente!

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Algas de Lagoas como Superalimentos

Algas de Lagoas como Superalimentos

Elas prometem melhorar a memória, reduzir o risco de doenças, combater a depressão e controlar o colesterol. Estes são apenas alguns dos benefícios atribuídos aos“superalimentos” (ou “superfoods”, em inglês). O termo, popular entre os interessados em comida saudável, refere-se a alimentos que possuem, além de vitaminas e minerais, uma dose extra de compostos chamados de bioativos, que podem trazer diversos benefícios para saúde. Pesquisas de mercado indicam que há muitas pessoas dispostas a pagar caro para consumir os chamados “superalimentos” … mas você comeria algas de lagoa? Bom, antes de entrarmos nesse debate, é necessário que você conheça um pouco mais sobre as microalgas e as cianobactérias. O que são Microalgas? As microalgas são microrganismos unicelulares formados em água salgada ou água doce e obtêm sua energia por meio da fotossíntese – o processo pelo qual plantas e outros organismos convertem luz em energia para se alimentar. As cianobactérias também são aquáticas e fotossintéticas. Embora estruturalmente iguais, as microalgas são mais complexas que as cianobactérias e realizam a fotossíntese de maneira diferente. Há uma enorme variedade de microalgas na Terra, mas a chlorella e a biomassa de cianobactérias conhecida como spirulina são as duas mais comumente produzidas e usadas como suplementos alimentares. Alguns anos atrás, a spirulina tornou-se uma sensação no instagram e milhões de pessoas compartilhavam fotos de “smoothies de sereias”e “tigelas oceânicas” em cores deslumbrantes e brilhantes pelo pigmento natural da spirulina. De repente, a spirulina surgiu como o “novo superalimento” da moda. Contudo, segundo a professora Alison Smith, diretora de ciências de plantas da Universidade de Cambridge e uma das principais estudiosas de algas do mundo, explica como comer algas é uma tradição que existia muito antes do Instagram. ” As pessoas comem algas verde-azuladas há muito tempo. Há relatos de centenas de anos atrás de pessoas na América do Sul tirando spirulina de lagoas para complementar sua dieta”. Quais os Benefícios? Bom, os benefícios do consumo estão atrelados ao alto teor de proteínas das microalgas que as tornam uma alternativa à carne. Por enquanto, elas tendem a ser adicionadas aos alimentos em pequenas medidas, mais como um complemento. No entanto, a interesses inclusive de substituir, por exemplo, o ovo em receitas como as de bolos e massas. A desvantagem é que o cheiro e o sabor da spirulina podem ser um empecilho para surgir com uma boa aceitação dos consumidores. Além disso, há dúvida sobre os verdadeiros benefícios do consumo de microalgas à saúde. Tanto a spirulina quanto a chlorella são ricas em proteínas, mas as alegações de que são a resposta nutricional para todos os nossos problemas não são amplamente confirmadas cientificamente. “A spirulina é composta essencialmente entre 55 e 70% de proteína e possui um melhor perfil de aminoácidos do que outros alimentos de origem vegetal”, diz a nutricionista Rhiannon Lambert, “mas isso não significa que seja melhor que a proteína de origem animal”. O que se sabe é que com o aumento da população e a escassez de terra disponível para a agricultura, é necessário buscarmos outras alternativas. Nesse sentido, as microalgas poderiam vir a ser uma possibilidade, tendo em vista que seu cultivo poderia ser realizado, por exemplo, nos oceanos, em lagoas e inclusive no quintal de casa. Gostou do conteúdo? Siga nosso instagram ( @cetajrconsultoria) e fique por dentro de novidades a respeito do ramo de alimentos e bebidas.

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Konjac: A Nova Tendência para Dieta Low Carb

Konjac: A Nova Tendência para Dieta Low Carb

A Organização Mundial de Saúde aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos. O número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo poderia chegar a 75 milhões, caso nada seja feito. É necessário ter cuidado com a nossa alimentação, atualmente existem algumas estratégias que auxiliam na perda de peso, hoje mostraremos um pouco sobre a Low carb. Primeiramente, o que é dieta Low Carb? Trata-se de um conceito, como o nome expressa , de uma dieta que consiste na diminuição da ingestão de carboidratos. Low Carb é uma estratégia de alimentação utilizada desde o século 19 no tratamento de obesidade. Além disso, sua eficácia tem sido demonstrada por ensaios clínicos randomizados e suas meta-análises. Inúmeras dietas podem se adequar nessa proposta, modalidades como : paleo, a South Beach, a Zone Diet, a Slow Carb, até mesmo a cetogênica, podem conter princípios da low carb adequando de acordo com as suas variáveis. Low Carb no organismo: A maioria dos alimentos processados contém um alto teor de carboidrato, que entram em nosso organismo e transforma-se em glicose (açúcar). Com isso, para reduzir este açúcar no sangue o corpo libera insulina que suspende a queima de gordura, converte o açúcar em gordura e estoca esta gordura.  Konjac e Desenvolvimento de Novos Produtos: Seguindo esse princípio os adeptos à dieta low carb seguem uma alimentação mais natural baseada em legumes, verduras e proteínas, logo sugiram novos alimentos processados com redução de carboidratos. Bem como que auxiliassem na “substituição” de alguns alimentos tradicionais ricos em carboidratos, remetendo a textura e consistência. O Konjac é um exemplo, oriundo de uma planta asiática, tradicional de países orientais, rico em fibras e zero em carboidratos líquidos. Em contato com a água forma uma substância de consistência gelatinosa e comumente cortada na forma de macarrão. Outrossim ele é composto por uma fibra solúvel chamada glucomanano uma fibra não digerível que absorve bem o volume de água, mas não possui muitos nutrientes, pois é baixo em calorias, carboidratos e gorduras. As fibras auxiliam no funcionamento intestinal, aumenta a sensação de saciedade e servem como alimentos para as bactérias da microbiota intestinal . O konjac não possui glutén tornando-se uma ótima opção para pessoas celíacas. Atualmente, mais de 80% dos brasileiros buscam por uma alimentação mais saudável, comprovada por uma pesquisa realizada Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) 71% dos entrevistados apontam que preferem produtos mais saudáveis, mesmo que tenham que pagar caro por eles. Obs: Lembrando que dieta deve ser orientada por um nutricionista. Se tiver interesse no Desenvolvimento de novos  Produtos a CETA Jr. pode ajudar. Saiba mais em: Qual a importância de desenvolver um novo produto?

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Mitos e Verdades: CoronaVírus e os Alimentos

Mitos e Verdades: CoronaVírus e os Alimentos

O surgimento repentino e as notícias sobre o Coronavírus têm alarmado muitas pessoas em todo o mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, se trata de uma família de vírus que causam infecções respiratórias e já infectou mais de seis mil pessoas. Além disso, o novo agente do coronavírus (SARS-CoV-2) foi descoberto em no final de 2019 após casos registrados na China. Alguns tipos podem causar doenças graves como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002. Bem como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012. Mas, como podemos relacionar o vírus a nossa alimentação? A alimentação é uma via direta para manutenção e preservação da saúde, porém estão surgindo casos falsos propagados pela mídia. Onde afirmam a eficácia de alguns alimentos sobre a cura ou prevenção ao corona vírus. O Ministério da Saúde adverte que atualmente não há medicamentos ou tratamentos capazes de serem efetivos contra o coronavírus. Por isto, a CETA separou alguns casos para lhes esclarecer sobre mitos e verdades relacionados ao ramo de alimentos e bebidas e como isso pode influenciar em suas vidas. 1. Alimentos trazidos da China podem estar contaminados com o coronavírus Mito. Não existe possibilidade de transmissão do vírus por meio de mercadorias trazidas da China, pois o novo vírus sobrevive apenas algumas horas em suas variações, além disso, a China não exporta alimentos em larga escala para o Brasil. 2. Lavar as mãos antes de consumir alimentos é uma forma de prevenir o contágio Verdade.  Não somente em relação ao coronavírus, mas também para sua prevenção em relação a outras doenças e contaminações é imprescindível a higienização das mãos frequentemente. Para redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, devem ser adotadas medidas de prevenção além da higienização, como não compartilhar objetos de uso pessoal, cobrir a boca ao tossir ou espirrar e higienizar as mãos logo na sequência, além de manter os ambientes bem-ventilados. 3. Alho, gengibre e outros fitoterápicos como forma de prevenção Mito. É reconhecido que tais alimentos podem aliviar sintomas como coriza e irritação nas vias aéreas por serem alimentos com muitas propriedades e ricos em nutrientes, porém, até o momento, não há nenhum medicamento/tratamento específico, infusão ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus. 4. Incluir vitaminas C e D na alimentação ajudam a evitar o contágio por coronavírus Mito. Não há suplemento vitamínico ou medicamento que possa prevenir o coronavírus até o momento, porém uma correta e eficiente suplementação auxiliam em uma melhora potencial de nosso sistema imunológico, diminuindo a possibilidade de aquisição de outras doenças. “Tomar uma vitamina não vai mudar sua resposta a um agente estranho”, comenta Nancy Bellei, infectologista consultora da entidade e pesquisadora a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 5. Chá de erva-doce mata o vírus originário da China Mito. Boatos relatam que um médico do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo recomenda tomar o chá de erva-doce para curar o coronavírus, pois a planta tem o mesmo princípio ativo do Tamiflu, um remédio usado contra casos de H1N1 e outros subtipos do influenza. Porém , é mais uma notícia falsa, visto que, tal composto não existe na erva-doce, e de acordo com o Ministério da Saúde nenhum chá é capaz de tratar o coronavírus ou a gripe. Gostou do conteúdo? Saiba mais sobre o  Impacto das Pandemias na Cadeia Produtiva de Alimentos

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Armazenamento de Água Potável x Princípios Sanitários

Armazenamento de Água Potável x Princípios Sanitários

A água potável é de extrema importância para a indústria de alimentos, pois acaba impactando diretamente na qualidade dos processos. Seja qual for o setor em que será utilizada, poderá comprometer a qualidade sanitária do produto final. Partindo do abastecimento de água oriundo de fontes seguras e adequadas às condições industriais, é válido destacar as condições sanitárias de seu armazenamento. De acordo com a Food Safety Brazil, a higienização dos reservatórios de água e a potabilidade dela na cadeia alimentícia não é o suficiente. Assim, quando se fala em controle de qualidade dos processos é necessário possuir critérios ainda mais rigorosos como garantia. Para maior efetividade, a implementação do Manual EHEDG consegue garantir a segurança, a higiene no tratamento, armazenamento e distribuição de água em indústrias de alimentos e bebidas. Dentre algumas medidas quanto ao armazenamento de água potável para processos produtivos destacam-se os seguintes critérios: Os tanques devem ser fechados para impedir a entrada de materiais estranhos e pragas; A capacidade de armazenamento deve ser estimada conforme o consumo de água; A temperatura deve ser mantida abaixo de 20°C ou acima de 60°C em caso de água quente; Ter aberturas de ventilação dos reservatórios equipados com filtro. Bem como ter um dispositivo de proteção contra refluxo para impedir que a água entre em contato com o filtro; Filtração de água quando em contato com o ar, na presença de extravasores com filtro HEPA, com tela resistente à corrosão para impedir a entrada de pragas. O fundo do tanque deve ser inclinado e deve haver válvula de drenagem no ponto mais baixo da tubulação de saída para facilitar a remoção de sedimentos. Os tanques de armazenamento devem ter tampa e serem passíveis de inspeção. O tanque de armazenamento deve conter um sistema spray-ball para higienização do tipo CIP (Clean In Peace), com agentes químicos ou água quente entre outros critérios pertinentes como a entrada não autorizada de acesso aos tanques. Deve-se enfatizar o cuidado com a água e os tipos de tratamentos enfrentados por ela é primordial para garantir a qualidade de processos mais íntegros. Gostou do Conteúdo? Saiba mais em: Qualidade da água: O que afeta minha produção?

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Empresa Júnior de Alto Crescimento e Impacto

Empresa Júnior de Alto Crescimento e Impacto

Tal como qualquer empresa sênior, ao longo do ano traçamos diversas metas que nos acompanham nesse processo de desenvolvimento. Nesse último ano, 2019, conseguimos atingir a meta e sermos reconhecidos como uma empresa júnior Alto Crescimento e Impacto. Contudo, o que de fato isso significa? Os indicadores que foram levados em consideração para avaliar se uma empresa é alto crescimento são: faturamento, membros que executam e números de projetos. Esses parâmetros são muito significativos e representam, por exemplo, a tamanha responsabilidade que a empresa possui com o desenvolvimento de seus membros. Tal fator pode ser feito através de investimentos e também por meio da execução de projetos na área. Além disso, uma empresa comprometida com realizar as melhores entregas e oferecer uma ótima experiência para seu cliente, estará sempre se atualizando e investindo em melhorias em sua infraestrutura e “funcionários”. Isso justifica o critério de faturamento ser algo tão importante, embora nossa empresa seja sem fins lucrativos. Critérios: A meta de impacto teve como critérios o NPS e ODS. O Net Promoter Score (NPS), avalia o índice de satisfação do cliente em relação à experiência que o mesmo teve com a empresa júnior durante a realização de um projeto. Logo, ter alcançado essa meta expressa o quanto temos conseguido oferecer um trabalho de qualidade e que atenda às expectativas de nossos clientes. Por fim, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma coleção de metas globais estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas e abrangem questões de desenvolvimento social e econômico, incluindo pobreza, fome, saúde, educação, meio ambiente e outros parâmetros. Enfim, a CETA Jr. realizou no último ano projetos que contemplem pelo menos uma das ODS, afirmando cada vez mais nosso compromisso com as melhorias na sociedade. Em resumo, representamos uma geração de jovens comprometida com as mudanças necessárias na sociedade e para tal, estamos dispostos e interessados em propor soluções aplicáveis e que possam fomentar o empreendedorismo. Quer saber mais sobre nós? Entre em contato conosco, será um prazer atende-lo. Saiba mais sobre a CETA Jr. em CETA Jr.: Uma Empresa Júnior Conectada

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Como Funcionam os Selos e Certificações de Alimentos?

Como Funcionam os Selos e Certificações de Alimentos?

Provavelmente em algum momento você já tenha se perguntado sobre como ter a garantia de que os alimentos artesanais ou industrializados seguem todos os padrões de segurança e/ou estão de fato isentos de determinado componente. Bom, existem diversos selos e certificações concedidos por entidades reguladoras reconhecidas nacional e internacionalmente, que atestam que determinado alimento é seguro ou cumpre propósitos como estar livre de algum componente. Saiba mais sobre alguns dos principais selos de alimentos utilizados no Brasil: 1. Certificado SVB Vegano Esse selo é conferido pela Sociedade Vegetariana Brasileira e atesta que o produto em questão está isento de ingredientes de origem animal em sua composição e processo de fabricação. Não se trata de uma certificação obrigatória, contudo visa atender uma crescente demanda dos consumidores. Dessa forma, possibilita que os mesmos evitem consumir produtos que contenham ovos, carnes, leite e outros elementos de origem animal. 2. Orgânico Trata-se de um dos selos conferido pelo SisOrg (Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica). O qual deve estar presente nas embalagens de produtos orgânicos (ou sejam, aqueles que não levam fertilizantes sintéticos ou transgênicos e agrotóxicos) para que esses possam ser comercializados em supermercados. Além disso, esse selo também atesta que a produção do alimento não provocou danos ao meio ambiente, seja em relação ao uso dos recursos hídricos ou do solo. 3. S.I.F. O selo do Serviço de Inspeção Federal (S.I.F.) garante a qualidade dos produtos de origem animal destinados ou não à alimentação. Sendo inclusos pescados, carnes, leite e seus derivados, mel, cera de abelhas e ovos. Paralelamente é uma certificação obrigatória destinada a produtos comercializados em territórios nacionais e internacionais. Com isso, assegura as condições sanitárias e outras características, tais como as condições do ambiente de abate e a acidez do leite. 4. S.I.E O selo do Serviço de Inspeção Estadual (S.I.E.) abrange o controle sanitário em cada estado e permite que produtos de origem animal sejam comercializados dentro do estado de fabricação. Esse selo tem por objetivo assegurar que o produto está apto ao consumo. Não apresentando indícios de danos ao consumidor, estabelecendo uma relação em que o consumidor é contemplado com a permissão legal para comercializar. Logo, o fabricante, por sua vez, se compromete com a segurança e qualidade do produto oferecido. 5. S.I.M. O Serviço de Inspeção Municipal (S.I.M.) é responsável pela fiscalização da produção industrial e sanitária dos produtos de origem animal, comestíveis e não comestíveis, dentro de cada município. 6. SISBI A sigla se refere ao Sistema Brasileiro de Inspeção que faz parte do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (SUASA).  Bem como tem por objetivo a padronização e a harmonização dos procedimentos de inspeção dos produtos de origem animal (POA). De forma a garantir a segurança dos alimentos independentemente da instância que os inspeciona. O SISBI-POA é uma ferramenta de inclusão, a qual respeita as especificações regionais de produtos de origem animal em diferentes escalas de produção. Além disso, permite a inserção no mercado formal (local, regional e nacional) de uma categoria de produtos que necessitam ainda de regulamentação específica. Por meio disso, qualquer estabelecimento em nível municipal ou estadual que produza produtos de origem animal pode aderir ao sistema. Portanto, é válido ressaltar que os produtos com este selo não podem ser comercializados para fora do território nacional. 7. SELO ARTESANAL O selo artesanal surgiu de acordo com a Lei nº 13.680, de 14 de junho de 2018, a qual determina que os produtos artesanais sejam submetidos à inspeção dos órgãos sanitários dos estados e do Distrito Federal e serão identificados, em todo território nacional, por um selo único com a indicação ARTE. Gostou do conteúdo sobre os selos e certificações? Saiba mais sobre os selos em: Selo SISBI x Selo Arte: Caminhos para a Produção Artesanal, SELO SISBI: O que é, objetivo e vantagens, Como adquirir o Selo SIE?, Por que e como obter o Selo SIF (Selo Inspeção Federal) e Selo SIM, SIE, ou SIF: Por que preciso ter?.

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Contaminação de Bebidas na Indústria de Alimentos

Contaminação de Bebidas na Indústria de Alimentos

O setor de alimentos e bebidas no Brasil tem crescente aumento de demanda a cada ano. Atualmente, essa indústria representa cerca de 10% do PIB brasileiro, com receita anual ultrapassando os R$ 480 bilhões. Sendo o setor de bebidas responsável por R$80 bilhões anuais, de acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria. E por serem produtos que passam diariamente pela mesa do consumidor, as bebidas devem seguir todo um protocolo de cuidados na hora da fabricação. Pois também são alvo de contaminação que pode tanto comprometer a saúde das pessoas quanto a imagem marca do fornecedor. Contaminação por qual tipo? A contaminação de bebidas pode ser do tipo microbiológica ou também por componentes químicos. Até mesmo marcas famosas já tiverem que ter seus produtos retirados dos mercados por contaminação devido a bactérias, após duas pessoas serem intoxicadas no RS em 2014.  Inclusive este ano também tivemos o recente caso onde uma indústria de cervejas é investigada pela presença da substância tóxica dietilenoglicol em diversos rótulos da marca, o que acometeu 18 pessoas levando a morte de 4 deles. É por isso que a ANVISA preconiza que todo rótulo de produto alimentício deve ter impresso, gravado ou marcado de qualquer outro modo uma indicação em código ou linguagem clara. Para que permita identificar o lote a que pertence o alimento, de forma que seja visível, legível e indelével. Isto, porque o lote serve para rastrear produtos que tenham sido fabricados com os mesmos procedimentos e no mesmo dia e ajuda a ter um controle para identifica-los e fazer a retirada deles do mercado em casos como esse de contaminação. Para uma fabricação de bebidas de modo correto e seguro faz-se necessária a utilização das boas práticas de fabricação. Que é um conjunto de medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos e pelos serviços de alimentação. A fim de garantir a qualidade sanitária e a conformidade dos alimentos com os regulamentos técnicos. Em outras palavras que viabilizem seu produto a ser comercializado e consumido em segurança.

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