Blog

Indústria de Alimentos, Pandemia e os EPIs

Indústria de Alimentos, Pandemia e os EPIs

Nós observamos um cenário atual de crise mundial devido a propagação do novo coronavírus SARS-CoV-2 (causador da Covid-19). Onde muitos tentam se manter sadios, tanto na disposição física e mental, diante a essa grande tensão. Do mesmo modo, na indústria brasileira há diversos serviços com sua jornada e capacidade operando com horários e pessoal reduzidos, pelo bem dos funcionários da empresa. Igualmente, temos um cuidado constante vindo da população, levando a utilização de itens para a preservação da sua saúde, como o uso de máscaras, além de novas normas envolvendo tal item no seguimento alimentício. Como o vírus afeta as industrias de alimentos? Com relação à indústria de alimentos e o vírus, é importante salientar inicialmente que não se trata de um DTA (Doença transmitida por alimentos), ou seja, não é uma ameaça para a segurança do alimento. Ainda assim, não se pode desconsiderar todos os colaboradores na produção do alimento, com a constante prevenção orientada por órgãos oficiais. Inclusive tais orientações, em maioridade, já são utilizadas por meio de manuais BPF (Boas práticas de fabricação), como a sanitização das mãos, além da utilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como as máscaras. Qual a importância dos equipamentos de proteção? É indiscutível a importância do uso de equipamentos de proteção em um ambiente de trabalho, principalmente na indústria de alimentos. O uso desses itens envolve tanto em agregar qualidade ao produto, quanto promover e preservar a saúde do funcionário, e futuramente ao consumidor. E sobre pessoas infectadas trabalhando nesse ambiente? Sobre isso, é crucial que o funcionário em condições comprometedoras se mantenha afastado da área de manipulação de alimentos, segundo a RDC 216/2004. Levando em consideração os aspectos anteriores, é interessante retornar especificamente à utilização da máscara. Tanto como forma de prevenção quanto objetivo de diminuir o contágio de pessoa para pessoa. Como sendo as máscaras recomendadas pela própria ANVISA, aquelas que sejam descartáveis e de confeccionadas de TNT (Tecido-não -tecido). Além de outras especificações envolvendo a confecção. Com Ofício Circular SEI n° 1088/2020, conta-se com a regularização da situação de trabalhadores que preparam e servem as refeições. Eles devem utilizar máscaras cirúrgicas e luvas, além da rigorosa higiene das mãos. Tendo em vista todo o informe acima, é bom sempre se manter atualizado de políticas públicas envolvendo a saúde nesse momento tão complicado de nosso país e do mundo. Visando isso, a CETA Jr. possui soluções envolvendo a consultoria de atualização e revisão do seu empreendimento, como a implementação de manuais BPF personalizados, entre outros. Possui alguma dúvida? A CETA Jr. pode te ajudar!! Além disso, fique ligado no texto do nosso Blog sobre o Impacto das Pandemias na Cadeia Produtiva de Alimentos.

Saiba mais
“Mood Food”: O Segredo da Felicidade?

Mood Food: O Segredo da Felicidade?

Atualmente, um movimento conhecido como “Mood Food” vem se espalhando de forma acelerada pelo mundo. O movimento, que teve início no Japão, traz consigo a seguinte questão: Será que é possível ter uma vida mais feliz por meio da comida? E a resposta é: sim! Existem diversos alimentos que estimulam a produção de neurotransmissores que, por sua vez, afetam positivamente o estado mental de uma pessoa. Quer saber como alcançar essa felicidade? Veja abaixo! É de conhecimento geral que quando uma pessoa está com fome ela tende a ficar irritadiça e mal humorada, contudo que relação isso teria com a comida? Simples, o Dr. Karter explica. Segundo ele, em uma entrevista no “Salutes”, o intestino produz 100 milhões de neurônios por dia, sendo assim considerado o segundo cérebro do corpo humano, além de estar extremamente ligado ao mesmo. Analogamente, ao ingerir substâncias que estimulem a formação da dopamina,  melatonina e serotonina os seres humanos ficam mais felizes e com disposição. Visto que esses são os principais neurotransmissores que aumentam o prazer, animação, produtividade e foco de uma pessoa. Os ácidos graxos essenciais, as vitaminas do complexo B, o magnésio, a vitamina C e a fenilalanina são algumas substâncias que corroboram a esse movimento. Ademais, contribuem para o bem estar corporal e emocional, alguns deles ainda ajudam na produção dos neurotransmissores. Hipócrates, o pai da medicina moderna, declarou: “Que teu alimento seja tua medicina e tua medicina seja teu alimento”, esse pensamento é encontrado ao se praticar o “Mood Food”, uma vez que os alimentos dessa modalidade são saudáveis e de total importância. Ficou curioso para saber alguns desses alimentos e suas funções? É só ficar bem atento na listinha a seguir. Alimentos e suas funções: Banana: rica em vitamina A, C, K e B6 que por sua vez promovem a síntese de vários neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina, ela promove energia, otimismo, reduz a ansiedade e contribui para a melhora do sono; Pimenta vermelha: esse alimento rico em capsaicina, responsável pela picância e ações antimicrobiana, anti-inflamatória e anticancerígena, é fonte de vitaminas C, E, B6 e K, assim como de minerais como cobre e o potássio. A queimação aumenta a produção de endorfina e melhora o bem-estar; Ovo: fonte de vitaminas D, A, E, B e B12, ferro, potássio, manganês, fósforo, zinco, selênio, albumina(proteína), entre outros. Além disso, ele é rico em micronutrientes e macronutrientes. Todas essas características em conjunto fornecem o bom colesterol e estimulam a formação de neurotransmissores que diminuem os sintomas de depressão e ansiedade. Você encontra receitas, explicações e informações sobre o “Mood Food” no livro “Mood Food”: la cocina de la felicidade” por Michelângelo Almodóvar (ele pode ser encontrado no Amazon, https://www.amazon.es/Food-cocina-felicidad-Libros-Singulares/dp/8441532737, no idioma espanhol). E  agora? Ficou encantado pelo “Mood Food”? Gostaria de produzir esse tipo de comida e levar alegria para o público, mas não sabe como? A CETA Jr. pode te ajudar com isso. Entre em contato conosco e saiba mais. Além disso, fique por dentro de outros textos e tendências como a Proteína de ar: A Comida do Futuro.

Saiba mais
Impacto das Pandemias na Cadeia Produtiva de Alimentos

Impacto das Pandemias na Cadeia Produtiva de Alimentos

Grandes crises levam a grandes mudanças, não é mesmo? Com a alimentação não é diferente, pois quanto maiores os problemas que surgem, mais precisamos repensar a segurança e a qualidade dos alimentos que consumimos. A história das pandemias expõe as fragilidades da cadeia de produção de alimentos e os rumos que devemos seguir para contorná-las. Quer ver como? Reino Unido, década de 90, uma epidemia surge e rapidamente se espalha levando ao sacrifício de milhões de bovinos e a infecção de centenas de pessoas. Tratava-se de uma doença neurodegenerativa, o “mal da vaca louca”, que leva este nome por surgir no gado doméstico (animais de abate). Sudeste Asiático, 2005. Uma grande epidemia de gripe aviária assustou o mundo. Abril de 2009, México. Surgiram os primeiros casos da gripe suína, depois rebatizada de gripe A, ou H1N1. O vírus se espalhou por todo o mundo: 75 países registraram casos e a Organização Mundial de Saúde declarou que o planeta vivia uma pandemia. Março de 2014. A Organização Mundial da Saúde reconheceu que a Guiné vivia um surto de ebola. Era a terceira epidemia da doença em países africanos desde os primeiros casos, em 1976. Mercado da cidade de Wuhan, China, fim de 2019. Acredita-se que ali tenha sido o marco zero da contaminação do novo coronavírus em humanos. De lá para cá, a doença se espalhou por todo o globo. O que essas pandemias têm a ver com a cadeia de produção de alimentos? Todas foram causadas por problemas na manipulação de animais utilizados para alimentação humana. Os problemas são:  O tratamento de bois com ração de origem animal; Confinamento de frangos em gaiolas mínimas e empilhadas;  Manejo suíno em escala industrial; E o consumo de carcaças de animais silvestres em regiões de escassez. A criação intensiva de animais de abate e o consumo de animais silvestres facilita a disseminação de doenças entre os animais e consequentemente entre os seres humanos. Em países do oriente não é tão comum, mas na África Central e na Ásia há elevado consumo de carne de animais silvestres. O consumo de animais de criação (bovinos, suínos, aves e caprinos) é muito maior em escala mundial, mas o contato de animais selvagens com humanos levou ao desenvolvimento de doenças notáveis. Dentre elas estão a AIDS, ligada à caça de chimpanzés, a SARS (COVID-19), ligada ao mercado de animais silvestres e o Ebola, ligado à caça de macacos. O crescimento da população aumentou a demanda global por alimentos. Outros fatores como o aumento da renda e da urbanização aumentaram a demanda por produtos de origem animal (carne, aves, laticínios e ovos). Para atender a esta demanda crescente, o setor produtivo passou a adotar práticas inadequadas de gerenciamento da produção animal, priorizando o lucro em detrimento da segurança alimentar. Estas práticas envolvem as ações que foram apontadas acima como sendo os problemas causadores das pandemias citadas. Os principais fatores são a mistura de espécies, métodos de confinamento, alimentação e controle de doenças inadequados devido a infraestrutura veterinária precária. Qual o efeito dos antibióticos em relação as pandemias? A utilização de antibióticos para aumentar as taxas de crescimento, melhorar a eficiência alimentar e diminuir a produção de resíduos de animais leva ao surgimento de resistência microbiana. Isso significa que microrganismos patogênicos resistentes a antibióticos podem ser transmitidos de animais para seres humanos pela alimentação, aumentando nossa vulnerabilidade a doenças de origem animal. Se crises são momentos de redefinições, talvez devêssemos aproveitar a quarentena e repensar esta lógica. Para entender como faremos isso, responda: você sabe a origem do alimento que você consome? Provavelmente a sua resposta foi “não”. A razão disso é que as práticas industriais nos afastam deste conhecimento. Neste sentido, faz se necessário que haja maior transparência para que o consumidor conheça a origem e as etapas do processamento do alimento que vai comer. A disseminação dessas informações provocaria uma profunda reflexão social e levantaria questionamentos acerca da origem e dos meios de produção dos alimentos. Iniciativas como o “manejo humanizado de animais”, que contempla práticas de bem estar animal e cuidado sanitário, surgiram a partir de reivindicações sociais. Desta forma, por exigência dos consumidores, as indústrias caminhariam cada vez mais para um controle total da cadeia produtiva, monitorando as suas etapas. Isto traria cada vez mais segurança, promovendo a saúde dos animais e consequentemente dos seres humanos que os consumirem. Então é só isso que precisa ser feito? Não, uma outra medida a ser tomada é a redução do desperdício. Enquanto 821 milhões de pessoas estão em estado de insegurança alimentar, um terço da produção mundial de alimentos é desperdiçada por ano. Esses dados são da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e são consequência da ineficiência da cadeia produtiva, que gera desperdícios. Para enfrentar este problema devemos repensar toda a cadeia produtiva, do produtor à mesa do consumidor, adotando práticas mais sustentáveis que visam eliminar estes desperdícios. Diminuir os desperdícios é um desafio enfrentado por áreas como a Engenharia de Alimentos por exemplo, unidas aos setores da economia envolvidos na cadeia produtiva. Contudo, este enfrentamento não será possível sem investimentos governamentais em pesquisa e desenvolvimento de soluções. Tudo bem, mas o que você pode fazer a respeito disso? O primeiro passo é se informar, que é o que você está fazendo agora. O segundo passo é procurar consumir de forma mais consciente, pois já existem empresas no mercado que adotam práticas mais sustentáveis. Fazendo isso, outras empresas vão perceber o quanto vale a pena adotar as práticas de sustentabilidade ao verem o sucesso das empresas que já adotaram. Assim, mais empresas vão aderir às práticas sustentáveis e a lógica ultrapassada vai gradualmente sendo substituída. Agora ficou mais fácil entender que a forma como produzimos nossos alimentos impacta diretamente na nossa saúde. Você viu o quanto a nossa cadeia necessita caminhar para um modelo mais sustentável e consciente, onde a segurança, a qualidade e a redução de desperdício devem ser as principais preocupações. Você também viu que a informação é o primeiro

Saiba mais
Categorias
×

Olá!

Nossa equipe de suporte ao cliente está aqui para responder as suas perguntas. Fale com a gente!

× Como posso te ajudar?