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Como funciona o registro de produtos na ANVISA

ANVISA: Como funciona o registro de produtos

Tendo a visão de melhorar os empreendimentos, muitas pessoas tem a intenção de registrar seus produtos na ANVISA. Segundo esse órgão, o sentido de registro é “O ato legal que reconhece a adequação de um produto à legislação sanitária. Com isso, trata-se de um controle feito antes da comercialização, sendo utilizado no caso de produtos que possam apresentar eventuais riscos à saúde.” O registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária que é ligado ao Ministério da Saúde garante que os produtos comercializados estejam de acordo com normas legais. Mas a maioria das vezes surgem dúvidas de quais são as etapas para realizar esse registro. As etapas são divididas no total de 5: – Regularização sanitária da empresa Essa etapa trata sobre a Licença de Funcionamento e é um documento obtido através de uma vistoria ao local de produção. Dessa forma, essa vistoria é realizada pela Vigilância Sanitária Local, a VISA. – Identificação da petição junto à empresa Além disso, para dar início ao processo de petição é necessário que a pessoa localize o código de assunto que se adequá à sua petição. É através desse código que todo o processo de registro irá se desenvolver, inclusive toda a documentação que será exigida mais a frente. – Peticionamento da empresa O peticionamento é de forma eletrônica sendo o momento que a empresa formaliza o seu pedido à Anvisa. Nessa etapa é onde deve ser anexada toda a documentação que foi listada na etapa anterior, e o preenchimento de formulários. – Análise da Petição pela Anvisa Aqui ocorre a análise documental que é visto a ausência de algum dos documentos anexados no processo de petição. E também a análise técnica, onde observa se o produto em questão atende aos requisitos específicos da sua categoria. Se ocorrer alguma falta nesses dois processos, o pedido de registro pode ser indeferido ou submetido à exigência técnica. – Resultado do peticionamento Sendo a última etapa onde é divulgado o resultado de deferido ou indeferido em relação a petição. A publicação do registro é no Diário Oficial da União se torna a única forma de comprovação da concessão dada pela Anvisa, assim dispensando a emissão de qualquer outra declaração. Agora que foi citado um pouco das etapas de registro na Anvisa, deixamos clara a importância desse registro com um pensamento na saúde dos consumidores. O objetivo final é comprovar que o determinado alimento está dentro dos parâmetros para comercialização e seu consumo. Ademais, você sabe O que é preciso para abrir uma empresa na área de alimentos? Descubra agora. Nós da CETA Jr. esperamos que esse conteúdo tenha ajudado a esclarecer um pouco desse processo, se surgiu mais alguma dúvida só entrarem contato com nossa equipe.

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Inteligência Artificial e o Mercado de Alimentos

Inteligência Artificial e o Mercado de Alimentos

A inteligência artificial é a grande tendência para o futuro. No mercado de alimentos diversas marcas muito conhecidas já estão utilizando dessa tecnologia para melhorar a experiência do cliente. Em lojas físicas e websites, fabricação de produtos e gestão empresarial a IA tem ganhado cada vez mais lugar e destaque. Se você chegou nesse texto é porque deseja saber um pouco mais da aplicação dessa tendência no mercado de alimentos e está no lugar certo. Saiba mais abaixo! Produtos completamente de fontes vegetais A procura por alimentos de fontes vegetais tem sido cada vez maior principalmente com o crescimento de correntes alimentares como o veganismo. Nesse sentido, softwares de inteligência artificial já são capazes de desenvolver produtos que em sua totalidade são de fontes vegetais. São exemplos as carnes de plantas, queijos e maioneses que imitam o sabor e textura dos de fontes animais. Esse avanço trazido por essa tecnologia permite testar diversas combinações de alimentos, contudo não é de primeira que temos um resultado perfeito ainda são precisas melhorias. Mas só de conseguir associar uma certa substância com infinitas outras com características semelhantes já torna todo o processo de desenvolvimento de um produto mais simples. Melhora no atendimento ao consumidor A experiência do consumidor está muito em alta. Com a ajuda da IA grandes marcas, como o Mc Donalds, já estão desenvolvendo serviços que se baseiam no comportamento da sociedade. Esses serviços têm como propósito diminuir o tempo em filas, realizar pedidos mais rápidos, comprar e pagar pelo app, comprar em casa e pegar em uma loja física, e muitas outras coisas. Produtos determinados para cada região ou grupo demográfico Com o intuito de ajudar as empresas a cada vez mais produzir serviços para o seu público alvo estão sendo desenvolvidos softwares de inteligência artificial. Estes utilizam algoritmos genéticos para classificar os consumidores. Os usuários podem ser classificados segundo gênero, faixa etária, situação econômica e etnia, por exemplo. Gestão em cadeias de suprimentos Planejamento de estoque, reabastecimento de estabelecimentos comerciais e otimização dos processos de compra de insumos para produção são uma das tantas aplicações da inteligência artificial na cadeia de insumos para a área de alimentos. Podemos destacar também a melhorias nos processos de fabricação com redução de desperdícios, a maior previsibilidade da demanda, redução de perdas por vencimento de validade e redução do custo de capital. Utilizar a IA para gestão garante um grande volume de dados que podem ser utilizados até mesmo para campanhas de marketing. Opções de Sabor, misturas e combinações A facilidade ao se desenvolver um produto com ajuda da inteligência artificial já foi citada nesse conteúdo. Mas imagina você conseguir definir sabor, composição do alimento e preferências de consumo apenas com um software. Incrível, né?! Monte o seu próprio refrigerante É isso mesmo que está pensando. A inteligência artificial permite que sejam feitas inúmeras combinações de bebidas gaseificadas em máquinas de restaurante e lanchonetes. E os dados analisados pela preferência de consumo podem até resultar em um novo produto. O lançamento da “Sprite Cherry” é prova disso. Uma grande marca que já utiliza essa tecnologia é a Coca-Cola. Ao ofertar mais de 150 combinações de sabores para os clientes, os mesmos são capazes de criar seu próprio refrigerante e ter experiências individuais com as bebidas formuladas. Sensoriais online Segundo o site Food Safety, a startup FlavorWiki, fundada em 2017, é uma plataforma de avaliação sensorial on-line das percepções e preferências de produtos pelos consumidores através de um aplicativo digital. A ideia é fazer os consumidores descreverem o produto através, por exemplo, da escolha do sabor mais intenso e do atributo que percebem no primeiro momento. A plataforma permite reunir preferências dos consumidores de forma global e com rapidez superior aos métodos tradicionais. Depois de ler esse conteúdo ficou claro como a inteligência artificial é uma importante aliada no ramo de alimentos e bebidas. As marcas que querem crescer precisam inovar e trazer ferramentas que se destacam no mercado. Descubra agora novas formas de inovação no texto sobre Novidade: Embalagem comestível. Dessa forma, é notório que a agilidade e assertividade nos processos além da criação de produtos novos será o diferencial daqui para frente! Com a CETA Jr. você pode desenvolver seu produto, mapear seus processos e rever seu layout industrial. O que você quer ter de diferencial para oferecer ao mercado? Nós podemos te ajudar! Entre em contato e saiba mais das nossas soluções.

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CAFÉ DESCAFEINADO: COMO SE PRODUZ?

Café Descafeinado: Como se Produz?

O café descafeinado surgiu no século XIX, por acidente e é um produto que retrata a preocupação com a saúde x vida corrida. Quem nunca precisou tomar um café para começar o dia ou para que conseguisse terminar suas tarefas? A cafeína, estimulante presente no café tradicional, é uma grande aliada no dia a dia das pessoas mas também pode ser considerada vilã quando em excesso, causando desde insônia e irritabilidade até sintomas físicos mais sérios, neste contexto, o descafeinado ganha cada vez mais o mercado para a alegria dos amantes de café. Para ser considerado descafeinado, segundo a RDC nº 277 da Anvisa, o valor máximo permitido de cafeína, deve ser de 0,1% (g/100g), e caso seja um descafeinado solúvel, o valor máximo poderá chegar até 0,3 (g/100g), logo seu processo produtivo inclui uma etapa principal: a retirada da cafeína ou descafeinação. O processo de descafeinação segue as seguintes etapas, que são comuns a todos os métodos:  Aumento de volume dos grãos de café verde, possibilitado por água ou vapor, essa etapa auxilia na disponibilização da cafeína para extração;  Extração da cafeína dos grãos;  Remoção de todos os resíduos de solventes dos grãos ou regeneração dos adsorventes, que foram utilizados na etapa de extração da cafeína;  Secagem dos grãos de café descafeinado, que recuperam seu teor normal de umidade. Vale ressaltar, que a escolha do método a ser utilizado se refere apenas à forma como será feita a extração de cafeína dos grãos. Os métodos mais comumente utilizados são quatro: Método hídrico: baseia-se na imersão em água, para que a cafeína seja dissolvida e removida. Pode causar significativa perda nos compostos de aroma e sabor, logo necessita de estratégias especifica para garantia de qualidade do produto final. Método do acetato de etila: Neste processo de descafeinação, uma mistura de água e acetato de etila é usada.  No recipiente utilizado para a extração, o acetato circula em volta dos grãos embebidos em água, afim de extrair a cafeína.  Deixa-se então escorrer do recipiente a mistura de água, acetato de etila e cafeína.  Esta fase é repetida várias vezes, até que o teor residual de cafeína tenha alcançado o valor desejado. Método do dióxido de carbono supercrítico e método do dióxido de carbono líquido: Em condições controladas, o CO₂ permite uma extração seletiva da cafeína, mantendo a maior parte dos demais componentes do grão inalterados. Obter o dióxido de carbono em seu estado supercrítico requer uma pressão muito alta, dessa forma, a produção em larga escala é necessária para que este método seja economicamente viável. O uso de CO₂ líquido, por sua vez, que requer pressões e temperaturas mais baixas, mas aumenta significativamente o tempo de processo. Método do cloreto de metileno (i. e. diclorometano-DCM): Método mais utilizado, onde DCM extrai a cafeína seletivamente, mantendo as propriedades do grão.  No recipiente utilizado, o diclorometano circula em volta dos grãos embebidos em água, afim de extrair a cafeína. Deixa- se então escorrer do recipiente a mistura de DCM e cafeína.  Esta fase é repetida várias vezes, semelhante ao método de acetato de etila. O processo de produção de um bom café descafeinado, com rendimento de extração de cafeína satisfatório e, principalmente, com preservação dos compostos de aroma e sabor, exige cuidados e conhecimento técnico adequado. E ai, vamos tomar um cafezinho? A CETA está pronta para te receber. Não deixe de ler o texto sobre Mercado do café: como se diferenciar para se destacar?.

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