4 Principais Relatórios de Gestão para o seu Negócio

Você já ouviu falar da importância do manuseio dos dados do seu negócio para uma boa gestão? A CETA Jr. pode te ajudar, descubra mais em nosso blog!

Você, empreendedor, já deve ter ouvido falar da importância do manuseio dos dados do seu negócio/empresa para uma boa gestão e controlar e mantar o crescimento deles, certo? Pois você está correto!

Primeiro, é válido pontuar que as particularidades de cada empresa devem nortear a configuração de relatórios essenciais e, a partir disso, também as rotinas de análise. Em todos os cenários, porém, os documentos gerenciais são cruciais para garantir a conformidade de processos e a produtividade da operação.

Você deve estar se perguntando: Mas, quais relatórios permitem esse tipo de análise?

Bom, nesse texto iremos abordar os 4 PRINCIPAIS relatórios de gestão que você precisa ter em mente para ter cada vez mais sucesso e progresso nos seus negócios! São eles:

1) IQF (Índice de Qualidade do Fornecedor)

Basicamente, o relatório de IQF irá lhe proporcionar todos os dados de seus fornecedores com relação á qualidade da matéria prima que será recebida na fábrica por exemplo.

Nesse contexto, o relatório de IQF, na medida em que assegura o controle sobre a procedência dos insumos utilizados e qualifica os fornecedores, garante que a organização sinalize diretrizes importantes e certifique a integridade de sua operação.

Num outro contexto, quando uma empresa de Alimentos (clique para saber mais sobre alimentos e a indústria) e Bebidas é a fornecedora por exemplo, existem  certificações (tais como a FSSC ISO 22000)  que são recebidas pelo bom índice constatado pelo IQF, que são bastante valorizadas e, em alguns casos, despontam como condições essenciais para que seja possível fechar uma compra e manter um cliente.

O IQF é calculado por 6 parâmetros:

  • IQS índice de qualidade de serviço
  • IAC índice de ações corretivas
  • IRP índice de respostas no prazo
  • ISQ índice no sistema de qualidade
  • IPC índice de postura comercial
  • IQF 

2) DRE: “Demonstração de Resultado do Exercício”

A DRE tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de 12 meses. É importante tanto no contexto de uma empresa alimentícia quanto qualquer outra, pois é aqui que temos uma resposta de como o setor administrativo-financeiro se encontra, e é a partir dele que serão tomadas decisões diretas e indiretas com relação ao andamento da empresa.

Ela é obrigatória mediante artigo 187 da Lei 6.404/1976.

Nela deve constar os seguintes itens:

  • a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
  • a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
  • as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
  • o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
  • o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
  • as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
  • o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

3) DFC: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

O DFC, mais conhecido como fluxo de caixa é de suma importância, pois indica quais foram as saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo.

Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é uma demonstração dinâmica e deve ser incluída no balanço patrimonial.

Ademais, em Indústrias de Alimentos e Bebidas, o relatório proporciona noções seguras acerca das oportunidades de investimentos e das eventuais necessidades de contenção.

APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DE FLUXO DE CAIXA

Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas empresas de vários ramos, e é fundamental no âmbito empresarial. Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas:

  • Operacionais;
  • Investimento;
  • Financiamento.

As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa.

As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável a Longo Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível. Bem como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas.

As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo Não Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucro.

Certifique-se, porém, de optar por uma ferramenta que possibilite o acompanhamento em tempo real e que, ao formatar os demonstrativos financeiros, considere pedidos de venda, compras e cheques, por exemplo. Afinal, a visão ampla é fundamental para embasar decisões eficazes!

4) RELATÓRIO DE RESSUPRIMENTO

A gestão de estoques tem sido de GRANDE preocupação de gerentes, engenheiros, administradores e de todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente às áreas produtivas.

Estas acumulações são necessárias uma vez que a demanda e a capacidade de fornecimento não são plenamente harmoniosas. Existem dois pontos principais segundo os quais a gestão de estoques adquire grande importância e merece cuidados especiais: o operacional e o financeiro.

Do ponto de vista operacional, os estoques permitem certas economias na produção e também regulam as diferenças de ritmo entre os fluxos principais de uma empresa.

O dinamismo do mercado, pautado pela velocidade e pela volatilidade do consumo, também atingiu a indústria. Dessa forma, é necessário que as empresas se adaptem às demandas e estejam preparadas para corresponder às expectativas de atendimento.

Qual a importância?

O relatório de ressuprimento, nesse contexto, é importante para que os gestores tenham mais segurança no atendimento dos pedidos. Assegurando a disponibilidade da matéria-prima demandada, e mais consciência na otimização de recursos.

Dessa forma, você tem muito mais controle sobre suas mercadorias estocadas, em função dos dados apresentados no relatório de ressuprimento, garantindo que as mercadorias em despacho SEMPRE atendam à volatilidade do mercado.

Viu como os relatórios de DRE, DFC, IQF e de Ressuprimento são muito importantes para que a condutividade de uma empresa de alimentos e/ou bebidas seja feita da forma mais eficaz e produtiva possível?

São neles em que conseguimos observar todos os parâmetros necessários para que possamos enxergar de forma clara e objetiva a situação atual de todos os dados , tarefas, setores e projetos à fim de melhorar a gestão do seu negócio. Bem como embalar de vez num crescimento de forma muito bem sintetizada e elaborada, diminuindo de forma GIGANTESCA problemas que poderiam surgir quando as informações não são bem organizadas.

Gostou? Quer saber mais sobre gestão e outros assuntos? Acesse o nosso blog!

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